Levítico Capítulo I

Posted by TKM

















03 - Levítico Capítulo : 1


1 Ora, chamou o Senhor a Moisés e, da tenda da revelação, lhe disse:

2 Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando algum de vós oferecer oferta ao Senhor, oferecereis as vossas ofertas do gado, isto é, do gado vacum e das ovelhas.

3 Se a sua oferta for holocausto de gado vacum, oferecerá ele um macho sem defeito; à porta da tenda da revelação o oferecerá, para que ache favor perante o Senhor.

4 Porá a sua mão sobre a cabeça do holocausto, e este será aceito a favor dele, para a sua expiação.

5 Depois imolará o novilho perante o Senhor; e os filhos de Arão, os sacerdotes, oferecerão o sangue, e espargirão o sangue em redor sobre o altar que está à porta da tenda da revelação.

6 Então esfolará o holocausto, e o partirá nos seus pedaços.

7 E os filhos de Arão, o sacerdote, porão fogo sobre o altar, pondo em ordem a lenha sobre o fogo;

8 também os filhos de Arão, os sacerdotes, porão em ordem os pedaços, a cabeça e a gordura, sobre a lenha que está no fogo em cima do altar;

9 a fressura, porém, e as pernas, ele as lavará com água; e o sacerdote queimará tudo isso sobre o altar como holocausto, oferta queimada, de cheiro suave ao Senhor.

10 Se a sua oferta for holocausto de gado miúdo, seja das ovelhas seja das cabras, oferecerá ele um macho sem defeito,

11 e o imolará ao lado do altar que dá para o norte, perante o Senhor; e os filhos de Arão, os sacerdotes, espargirão o sangue em redor sobre o altar.

12 Então o partirá nos seus pedaços, juntamente com a cabeça e a gordura; e o sacerdote os porá em ordem sobre a lenha que está no fogo sobre o altar;

13 a fressura, porém, e as pernas, ele as lavará com água; e o sacerdote oferecerá tudo isso, e o queimará sobre o altar; holocausto é, oferta queimada, de cheiro suave ao Senhor.

14 Se a sua oferta ao Senhor for holocausto tirado de aves, então de rolas ou de pombinhos oferecerá a sua oferta.

15 E o sacerdote a trará ao altar, tirar-lhe-á a cabeça e a queimará sobre o altar; e o seu sangue será espremido na parede do altar;

16 e o seu papo com as suas penas tirará e o lançará junto ao altar, para o lado do oriente, no lugar da cinza;

17 e fendê-la-á junto às suas asas, mas não a partirá; e o sacerdote a queimará em cima do altar sobre a lenha que está no fogo; holocausto é, oferta queimada, de cheiro suave ao Senhor.




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Este escrito sagrado denominado Levítico é o terceiro livro da Bíblia e faz parte do Pentateuco...

O que? Não sabe o que é Pentateuco?


São os cinco primeiros livros bíblicos cuja autoria é, tradicionalmente, atribuída a Moisés, primeiro profeta e líder da nação de Israel.


E conforme é indicado no seu nome, esse livro fala sobre a função dos sacerdotes de Israel, aqueles membros da tribo de Levi que Deus escolheu para servir em Seu santuário, lembram?


Muita gente, por causa disso, imagina que Levítico é uma espécie de Manual técnico que fornecia orientações aos sacerdotes antigos sobre os detalhes de cerimônias que não são mais observadas pelo povo de Deus.


O resultado disso?


O livro de Levítico é atualmente a porção menos apreciada do Pentateuco...

Na realidade, porém, sua mensagem é dirigida a todos os cristãos, e suas verdades continuam revestidas de significação primária para o povo de Deus.

Pois o livro de Levítico constitui a primeira revelação detalhada acerca do vigoroso tema da Bíblia... E qual é esse tema?


O modo pelo qual Deus restaura os perdidos!


Tanto a atitude redentora de Deus como a resposta que se espera da parte do homem são descritas no versículo chave, deste livro;

“Ser-me-eis santos, porque eu, o Senhor, sou santo, e separei-vos dos povos, para serdes meus” (V:20.26).

FICHA TECNICA:


NOME: Derivado do nome da tribo de Levi.


AUTOR: Moisés, comumente aceito.


PALAVRAS CHAVE: Acesso e santidade.


CONTEÚDO: Um compêndio das leis divinas.


PERRSONAGEM CENTRAL: O sumo sacerdote.


TEMA CENTRAL: Como pode um pecador aproximar-se de um Deus Santo? A palavra santo ocorre mais de oitenta vezes no livro.








Deus fala com Moisés direto do Tabernáculo

Como resultado do pecado, o homem tinha sido expulso de seu lar no paraíso, onde desfrutava da comunhão direta com seu criador.

Mas por causa do pecado, o homem já não era apto para viver com Deus, então o Eterno resolveu descer e habitar com o homem.

Muita coisa aconteceu desde então até que Deus escolheu um homem, Moisés, e disse a ele;

_ Faça um santuário para mim, e habitarei em meio do povo! (Ex. 25: 8).

Maravilhoso amor!

Deus não podia estar separado dos seus, e em seu amor tinha formulado um plano para que pudesse viver entre eles!

Deus os acompanharia em sua peregrinação pelo deserto, e finalmente os guiaria à terra prometida.

Pois bem... O Tabernáculo havia sido concluído e o povo observando-o diariamente, estava ansioso a fim de saber como funcionaria e de que forma poderiam se aproximar de Deus, uma vez que no Monte Sinai foram proibidos de se aproximarem por causa de seus pecados.

Deus tinha prometido que quando terminassem de levantar o Tabernáculo, se comunicaria com Moisés no santuário.

Isso mesmo, não havia mais a necessidade de subir o monte Sinai para falar com Deus.

Nesta ocasião, Deus cumpriu sua promessa, quando a nuvem que estava no monte Sinai desceu e pairou sobre o Tabernáculo.

Moisés entrou no Tabernáculo de Deus falou com ele;


_ Moisés!

_ Sim meu SENHOR!

_ Quero que transmitas as seguintes instruções aos israelitas acerca da forma correta de se aproximar do santuário.

_ Perfeitamente meu SENHOR, o povo aguarda ansiosamente estas instruções.

O povo não só aguardava como precisava urgentemente receber estas instruções.

A esta altura, Israel tinha apenas um conceito vago da santidade de Deus e do poder destruidor do pecado.

Era preciso ensinar aquela geração, os princípios elementares de reverencia e culto.

Deveriam aprender que só o que é santo pode se aproximar de Deus e entrar em sua presença.

Há muitos leitores da Palavra que não imaginam as maravilhosas lições contidas neste livro, principalmente no que diz respeito às instruções que os Israelitas vão receber a seguir e que veremos na próxima postagem.

No entanto, o plano evangélico de salvação, revelado mais plenamente no NT, fica mais claro quando se entende o AT.

Na verdade, quem entende o sistema Levítico apresentado no AT, pode entender melhor e apreciar mais o Evangelho exposto no NT.

O primeiro prefigura ao segundo.

O primeiro é símbolo do segundo.

O sistema de sacrifícios era o Evangelho para Israel naquela época, pois assinalava a forma de conseguir a comunhão com Deus.

Sê tá vendo meu amigo...

A importância de estudar Levítico?

Sê nem imagina o que irá aprender neste livro de leitura aparentemente tão chata...



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A oferta sem defeitos


Na última postagem tínhamos parado no momento em que Deus explicava a Moisés em como o povo deveria proceder para se aproximar de seu santuário, certo?

Pois bem, e Deus continuou...

_ Eles devem oferecer um animal para ser completamente queimado no altar...

Não se comia nenhuma parte do holocausto, que, aliás, significa queimar totalmente.

Não se retinha nada.

Todo era entregue a Deus.

Indicava uma consagração completa.

_ Agora preste atenção Moisés, este animal não deverá ter defeitos...

Isto faz ressaltar o fato de que Deus exige o melhor do que temos.

Possivelmente não sejamos ricos, nem possamos apresentar grandes ofertas a Deus, mas o que damos deve ser perfeito.

Não devemos apresentar nada que seja inferior ao melhor do que tenhamos.

Não devemos dar a Deus o que seja de valor inferior: uma moeda defeituosa, uma propriedade impossível de vender, restos de tempo livre...

Devemos servir a Deus com o melhor do que esteja a nossa disposição.

Outro dado importante é que o animal apresentado como sacrifício era considerado como substituto do pecador.

Portanto o substituto era símbolo de Cristo, por isso devia ser perfeito.

_ O animal deverá ser levado até a entrada da Tenda Sagrada.

Usavam-se quatro classes de animais como holocaustos: bezerros, ovelhas, cabras e aves.

A pessoa poderia escolher qualquer um desses.

O rico naturalmente preferia apresentar um bezerro.

O pobre podia apresentar somente ave, se não tinha mais recursos.

É significativo que Maria, a mãe de Jesus, apresentasse duas pombas como oferta quando no nascimento de seu filho.

José e Maria eram pobres.

Na próxima postagem, os detalhes minuciosos de como se sacrificavam estes animais no altar.


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Apoiar-se no substituto

Ainda estamos acompanhando as instruções que o Senhor deu a Moisés referente ao sacrifío que o povo deveria oferecer.

Tá a fim de aprender mais uma coisinha hoje?

Então se liga no que o Senhor disse a Moisés logo abaixo;



_ Quando a pessoa chegar à entrada da tenda com o animal escolhido, ele deve “por” a mão na cabeça deste animal a fim de que seja aceito como sacrifício para conseguir o perdão dos seus pecados.

A palavra samak, "pôr", significa "apoiar-se" com o peso do corpo.

Você deve estar se perguntando... O que significava este ato?

Bom, alguns estudiosos acreditam que representava a total dependência do pecador no seu substituto.

A imposição das mãos sobre a cabeça da vítima era um ritual que também simbolizava uma substituição ou transferência dos pecados.

Após ter seguido as indicações dadas por Deus, o pecador arrependido podia estar seguro de que a vítima era aceita em seu lugar.

Por isso a colocação da mão da pessoa que oferecia o sacrifício sobre a cabeça da vítima era parte solene e essencial do ritual.

Assim também nós podemos ter a segurança de que, ao nos apoiarmos em Jesus, podemos ser aceitos em Cristo, nosso Substituto, sabendo que ele ocupou nosso lugar no altar.


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A ministração do sangue – parte I


E o Senhor continuou com suas instruções;

_ Ainda com a mão sobre o animal a pessoa o matará ali na frente da Tenda Sagrada...

É impossível supor que uma pessoa normal pudesse sentir prazer ao fincar a faca numa vítima inocente, ainda que essa vítima fosse somente um animal.

Esta experiência deveria ser muito penosa e um tanto angustiante para o pecador, porque sabia que era o seu pecado o que fazia necessária essa morte.

De uma forma vívida via diante de aeus olhos os resultados do pecado.

Não só significava a morte, mas a morte de um ser inocente.

Que outro efeito podia ter esta cerimônia senão o de criar no transgressor o ódio pelo pecado e a solene resolução de não ter nada mais que ver com ele?

A primeira lição que Deus desejava ensinar a Israel mediante o sistema de sacrifícios era que o pecado gerava... a morte.

De vez em quando esta lição seria introduzida em seus corações.

A cada manhã e a cada tarde através de todo o ano eram oferecidos sacrifícios em favor da nação.

Dia após de dia o povo trazia suas ofertas pelo pecado e seus holocaustos ao santuário.

Em cada caso um animal era degolado e o sangue aplicado no lugar designado.

Em cada cerimônia e em cada serviço estava claramente impressa a lição: O pecado gerava... a morte.

Esta lição é tão necessária em nossos tempos como foi naquela época.

Pois alguns cristãos ainda hoje consideram exagerado tudo o que se diz sobre o pecado.

Pensam que é um aspecto passageiro da vida que será superado com a maturidade.

Outros consideram que o pecado é lamentável, mas inevitável.

Todos precisam que de forma permanente se grave em suas mentes a lição de que o pecado significa morte.

O Novo testamento declara especificamente que "a pagamento do pecado é morte", mas muitos não captam a importância desta declaração.

Ter um conceito mais realista da inseparável relação entre o pecado e a morte ajudaria muito a apreciar e compreender o Evangelho.

Para o cristão isto encerra uma lição importante.

Nós éramos os culpados e Cristo não o era.

A contemplação da cruz em primeiro lugar nos deveria provocar um sentimento de culpa, logo uma repulsa pelo pecado, e finalmente uma profunda gratidão a Deus pela salvação que se faz possível por meio da morte.

Cristo morreu por mim.

Eu deveria ter morrido, porque eu pequei, e "a pagamento do pecado é morte".

Mas Cristo morreu por mim, foi ao Calvário em meu lugar.

Quão adequada foi esta provisão!

E que maravilhoso amor!

Quem oferecia o sacrifício tinha concluído sua tarefa.

Tinha trazido seu sacrifício, tinha confessado seu pecado e tinha degolado a vítima.

Após isso começava a ministração do sangue.  



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A ministração do sangue parte - 2


_ E os sacerdotes, que são descendentes de Arão, oferecerão no altar o sangue do animal e depois o borrifarão nos quatro lados do altar que está na frente da Tenda.

Você entendeu?

O sacerdote colocava numa vasilha o sangue do animal degolado, em seguida ele espalhava o sangue, ao redor do altar do holocausto.

A porção do sangue que sobrava era despejada na base do altar.

Deus procurou impressionar nos israelitas o fato de que o perdão dos pecados só pode se conseguir mediante a confissão e a ministração do sangue.

Deviam compreender o preço infinito do perdão.

É muito mais do que meramente passar por cima das falhas.

Para as pessoas dessa época, isso custava a vida de um animal, mais a diante para Deus custaria a vida de seu próprio Filho.

Para algumas pessoas, parece desnecessária a morte de Cristo.

Pensam que Deus poderia ou deveria ter perdoado sem o derramamento de sangue.

Mas para nós cristãos é muito importante considerarmos o preço de nossa salvação.

O perdão de Deus não foi coisa simples.

Mediante este sistema cerimonial, Deus ensinou a Israel que o perdão só pode se obter pelo derramamento de sangue.

Precisamos aprender essa lição agora!

Neste sistema de sacrifícios que agora estamos estudando, se encontram os princípios fundamentais para entendermos o que Cristo fez na cruz.

É por isso que estudar o Antigo Testamento é fundamental.

A pessoa que está bem firmada na palavra de Deus, poderá construir um edifício que não cairá quando vierem as tempestades e soprarem os ventos fortes.




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A organização no serviço de Deus


_ Em seguida a pessoa que está oferecendo o sacrifício, deverá tirar o couro do animal e depois deve cortar o corpo em pedaços e os sacerdotes deverão acender o fogo em cima do altar...

Aliás, deveria ter sempre fogo aceso num lugar designado sobre o altar dos holocaustos e era dever do sacerdote cuidar para que esse fogo nunca se apagasse.

Já que Deus mesmo tinha acendido, era considerado fogo sagrado.

Este fogo não deveria ser utilizado para nenhum outro fim, nem deveria se usar fogo comum nos serviços do santuário.

A partir deste fogo principal, os sacerdotes acendiam os outros fogos para consumir os sacrifícios apresentados.

Deste modo, vários fogos ardiam sobre o altar ao mesmo tempo, todos eles acendidos com o fogo principal.

_ Depois disso deverão arrumar a lenha sobre o fogo...

A lenha que se usava nos serviços do santuário era cuidadosamente vistoriada antes de ser colocada sobre o altar.

A lenha infestada por insetos ou vermes era rejeitada.

Era tarefa de certos sacerdotes cuidar para que sempre tivesse lenha disponível.

Uma vez ao ano pedia-se ao povo para trazer lenha ao o santuário.

Esta tarefa servia de aprendizado; pois ao juntar a lenha deveriam examiná-la para assegurar-se que os sacerdotes a aceitariam.

Ao fazer isso, aprendiam que Deus é santo e que mesmo nas coisas menores exige perfeição.

Outra coisa... Não se colocava a lenha sobre o fogo de qualquer maneira, deveriam arrumar de forma ordenada.


E o Senhor continua...

_ Estando à lenha bem arrumadinha, colocarão sobre ela os pedaços do animal, a cabeça e a gordura que cobre os intestinos.

Todos os pedaços da vítima deveriam ser colocados sobre o altar seguindo a mesma disposição que tinham no animal vivo.

Seriam colocados em cima da lenha que também estava organizada.

A lição é evidente.

Nada do que tem a ver com o serviço de Deus pode ser feito de forma descuidada e desorganizada.

Tudo deve ser feito com cuidado e reverencia.



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Oferta de cheiro agradável


_ A pessoa que está oferecendo o sacrifício deverá lavar os miúdos e as pernas do animal, que também serão queimados no altar.

Em harmonia com a ordem de que nenhuma coisa suja deveria ser colocada sobre o altar nem ser usada no serviço de Deus, as vísceras e as pernas eram lavadas com água antes de colocar a vítima sobre o altar.

Poderíamos argumentar que isto era desnecessário, já que o fogo logo consumiria o sacrifício e toda sujeira seria extinta, certo?

Para que, então, perder tempo em lavar os pedaços do animal?

Este procedimento deve ter servido para exaltar a santidade de Deus e seu interesse pela ordem e pureza.

Na verdade todas as ações, todas as cerimônias, serviam para repetir a lição da santidade da obra de Deus...

Da santidade do caráter divino.

_ Depois de bem lavadas as partes do animal, o sacerdote queimará tudo como um sacrifício que tem um cheiro agradável a Deus, o SENHOR.

Os holocaustos deste capítulo que estamos estudando não eram sacrifícios obrigatórios, mas voluntários, indicando que a pessoa que os oferecia sentia uma necessidade de Deus e queria mostrar seu apreço pela bondade do Senhor.

Eram de "cheiro agradável" a Deus porque eram inteiramente voluntários.

Os cristãos correm perigo de fazer o que em si é bom e correto, não por um desejo interior nem pelo impulso do amor, mas porque é costume ou porque se espera que o façam.

O dever é uma grande palavra e deve receber ênfase; mas não devemos esquecer que o amor é maior ainda e que, bem aplicado, cumpre com o dever porque o inclui.

O amor é voluntário, espontâneo, livre; o dever é exigente, obrigatório.

Os dois são necessários na vida cristã, e não se deve dar ênfase a um em detrimento do outro.

O dever cumpre a lei em tudo.

O amor também cumpre a lei em tudo; mas vai mais longe...

Caminha uma segunda milha... Faz com alegria.

"Deus ama ao que dá com alegria" (2 Cor. 9: 7).











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Isto é agradável a Deus.

Este espírito está simbolizado no holocausto.

Deus deseja que este ato voluntarioso de servir com alegria seja mais comum do que realmente é.

Muitas vezes fazemos com má vontade ou por obrigação o que devemos realizar com alegria.

Deus ama ao que dá com alegria na forma de serviço, não só em dinheiro.

Há tarefas que devem ser realizadas que não são agradáveis nem prazerosas, certo?

Pois é... Eu acredito que Deus se agrada quando nós as fazemos para cumprir com nosso dever, mas tenho plena certeza que Ele se alegra muito mais quando as fazemos voluntariamente e sem queixas nem murmurações.

Tem pessoas que precisam que alguém as anime, que as repreenda, que as convide e até que lhes prometa uma recompensa para que façam o que deveriam fazer com alegria e voluntariamente.

A atitude indiferente e o desejo de obter uma recompensa não tem cheiro agradável tanto aos homens como a Deus.



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O sacrifício das aves

Se a pessoa que oferecia o sacrifício não podia ou não desejava oferecer um bezerro, podia escolher um carneiro, um cabrito macho ou uma ave.

Deus aceitaria, mas, qualquer que fosse o animal escolhido, deveria ser macho, e não ter nenhum defeito.

Você deve lembrar que os sacrifícios deste capítulo eram voluntários, certo?

Pois bem, um coração cheio de amor encontraria alguma maneira de apresentar a Deus uma oferta, por menor que fosse.

Tais ofertas eram tão preciosas aos olhos de Deus como as mais grandiosas.

Se a oferta apresentada fosse uma ave, o sacerdote deveria tirar a cabeça e queimá-la no altar.

Uma ave tinha tão pouco sangue que era necessário que o próprio sacerdote a matasse para que pudesse borrifar rapidamente o altar com o sangue da vítima.

Depois deveria tirar o papo com o que estivesse dentro e o jogaria no monte de cinzas que ficava no lado leste do altar.

Deveria pegar a ave pelas asas e abri-la, sem partir em duas partes, e depois queimar no altar.

As aves eram demasiadamente pequenas para partir, demasiadamente pequenas para borrifar o sangue, como se fazia no caso das outras ofertas, demasiadamente pequenas para pôr as mãos em cima, mas de qualquer maneira constituíam um cheiro agradável a Deus.

A pessoa que apresentava este tipo de sacrifício quase não participava deste ritual, praticamente só trazia a ave.

O sacerdote fazia quase tudo.

Mesmo assim, a pessoa que apresentava o sacrifício tinha feito o que podia, e isto era agradável e aceitável diante Deus. 




Levítico 1 - O Holocausto

A. Introdução: a ideia de sacrifício no antigo Israel.

1. (1) Deus fala a Moisés do tabernáculo.

Ora, o Senhor chamou Moisés, e falou com ele a partir da tenda da congregação, dizendo:

um. Ora, o Senhor chamou a Moisés: A história de Levítico pega onde Exodus parou. Israel ainda está acampado na base do Monte Sinai, e eles vão permanecer lá durante todo o livro de Levítico.

b. A partir da tenda da congregação: Isto indica que o tabernáculo foi agora concluída. O sistema sacrificial poderia agora ser implementado em detalhe com o lugar de sacrifício pronto.

2. (2) O que fazer quando você trazer uma oferta ao Senhor.

"Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando algum de vós oferecer oferta ao Senhor, você deve trazer sua oferta de gado; do gado e do rebanho.

um. Quando qualquer um de vocês traz uma oferenda: Na aliança que Deus fez com Israel no Monte Sinai, havia três principais facetas. O pacto incluiu a lei Israel tinha que obedecer, sacrificar a prever a violar a lei, bem como a escolha de bênção ou maldição que viria a ser o roteiro para a história de Israel.

eu. O sistema sacrificial era um elemento essencial da aliança mosaica, porque era impossível viver-se às exigências da lei. Sin foi tratado através de sacrifício.

ii. Este não era o início do sistema de sacrifício de Deus. Adam sabia do sacrifício (Gênesis 3:21), assim como Caim e Abel (Gênesis 4: 3-4), e Noé (Gênesis 8: 20-21).

iii. A idéia de sacrifício para os deuses não foi exclusivo para Israel. Outras nações e culturas praticavam sacrifícios, muitas vezes, em última instância envolvendo sacrifício humano. A universalidade do sacrifício é prova de que o conceito era saber ao homem antes do dilúvio, e foi levado a diferentes culturas dos sobreviventes do dilúvio nos dias de Noé.

b. Traz uma oferta ao Senhor: porque o sacrifício já era conhecido por Israel, estas instruções para os sacerdotes não são particularmente novo - eles são em sua maioria um esclarecimento de uma fundação que já era conhecido por Israel através das tradições de seus pais.

eu. Deus tinha um tempo sábio em trazer a lei dos sacrifícios no momento. Antes da tenda da congregação foi construída, não havia um lugar de sacrifício, e os procedimentos para o sacrifício não poderia realmente ser codificado. Mas agora, com a conclusão do Tabernáculo, Israel poderia trazer seu sacrifício a um lugar e seguir os mesmos procedimentos para cada sacrifício.

ii. O punho sete capítulos de Levítico, lidar com ofertas voluntárias pessoais. Capítulos 1 a 5 são principalmente as instruções às pessoas que trazem a oferta, e os capítulos 6 e 7 são principalmente instruções aos sacerdotes, acerca ofertas.

c. Você deve trazer uma oferta de gado - do gado e do rebanho, o que significa que um adorador israelita não poderia oferecer um animal "selvagem". Eles só podiam trazer gado domesticado de seus rebanhos. Isso mostra que uma oferenda a Deus deve custar algo.

B. O procedimento para o holocausto.

1. (3) Levar o animal para o holocausto.

Se a sua oferta for holocausto de gado, oferecerá ele um macho sem defeito; ele a oferecerá, de sua própria vontade, à porta da tenda da congregação, perante o SENHOR.

um. Se a sua oferta for holocausto: o holocausto, como o próprio nome indica, foi completamente queimada perante o Senhor. Foi um sacrifício total. O holocausto era uma oferta geral de propiciação e consagração a Deus.

b. Deixe que ele oferecerá um macho: O animal ofereceu tinha que ser um homem, porque os animais do sexo masculino foram pensados ​​para ser mais forte e, portanto, mais valiosa.

c. Sem defeito: O animal não deve ter qualquer defeito óbvio. Deus não iria aceitar um sacrifício defeituoso. Nós temos uma tendência a querer sempre dar a Deus "segundo melhor" - se não o nosso terceiro ou quarto melhor. No entanto, este princípio mostra que Deus não iria receber sacrifício marcada por defeito.

eu. Existem inúmeras anedotas e histórias engraçadas que ilustram essa tendência de dar a Deus as coisas menores. Estes incluem a história do agricultor cuja vaca deu à luz gêmeos, e ele jurou que daria um dos bezerros a Deus. Ele não decidir qual deles para dar a Deus, até que um dia um dos bezerros morreram. Ele disse à sua esposa: "Adivinha o quê? Bezerro de Deus morreu hoje! "

ii. Israel nem sempre fez jus a esse padrão, e muito mais tarde, o profeta Malaquias repreendeu Israel por oferecer Deus sacrifícios sub-standard: E quando você oferecer o cego como um sacrifício, isso não é mau? E quando ofereceis o coxo ou o doente, isso não é mau? Oferecê-lo em seguida, para o governador! Será que ele esteja satisfeito com você? Será que ele te aceitar favoravelmente? (Malaquias 1: 8)

iii. Jesus cumpriu esta norma perfeitamente, sendo um sacrifício imaculado e puro, sem mancha (João 8:29, 08:46, 14:30 e 15:10).

d. Ele a oferecerá, de sua própria vontade: Deus não queria que um sacrifício coagido. Cada animal teve de ser oferecidos livremente. Isto ilustra o princípio de que Deus quer o nosso coração, dado livremente a Ele.

2. (4) A transferência de culpa.

E porá a mão sobre a cabeça do holocausto, para que seja aceito em seu nome, para fazer expiação por ele.

um. E porá a mão sobre a cabeça do holocausto: Esta foi uma imagem clara de identificação com a vítima sacrificial. Através deste símbolo, o culpado transferiu sua culpa à vítima sacrificial que iria morrer para o pecado do ofertante.

eu. Não foi o suficiente para que a vítima simplesmente morreu. A única expiação receber teve que identificar-se ativamente com o sacrifício. Da mesma forma, não é o suficiente para saber que Jesus morreu pelos pecados do mundo. A pessoa que iria receber sua expiação deve "estender a mão" e identificar-se com Jesus.

b. Para fazer expiação por ele: A idéia por trás da palavra hebraica para expiação (kophar) é cobrir. A idéia é que o pecado de um indivíduo é coberto pelo sangue da vítima sacrificial.

eu. Levítico é um livro tudo sobre expiação. "A palavra Kipper (" para fazer expiação ") é usado quase cinquenta vezes em Levítico. . . Ele é usado cerca de cinqüenta vezes mais no restante do Antigo Testamento. "(Harris)

ii. Mas há uma diferença entre a idéia do Velho Testamento de expiação e idéia do Novo Testamento. No Antigo Testamento, o pecado é "coberto" até ao resgate foi concluída por Jesus na cruz. No Novo Testamento, o pecado é feito com a distância - e um verdadeiro "at-one-ment" foi realizada pelo sacrifício de Jesus.

iii. Significativamente, o holocausto era mais sobre a entrega total a Deus do que sobre o pecado. No entanto, isso mostra que quando nos aproximamos de Deus com entrega total, temos certeza de perceber que tem de lidar com o pecado.

3. (5-9) O procedimento para a oferta de um touro em holocausto.

Ele deve matar o novilho perante o SENHOR; e os sacerdotes, filhos de Arão, oferecerão o sangue e polvilhe o sangue em redor sobre o altar que está diante da porta da tenda da congregação. E ele deve esfolar o holocausto e corte-o em suas peças. Os filhos de Arão, o sacerdote, porão fogo sobre o altar, pondo em ordem a lenha no fogo. Em seguida, os sacerdotes, filhos de Arão, os leigos os pedaços, a cabeça ea gordura em ordem sobre a lenha que está no fogo sobre o altar; mas ele lavará as suas entranhas e as suas pernas com água. E o sacerdote queimará tudo isso sobre o altar como holocausto, oferta queimada, de cheiro suave ao Senhor.

um. Ele deve matar o touro: Parece que o único que apresentou a oferta - que impôs as mãos sobre a cabeça do touro - era o mesmo espera-se que, na verdade, matar o animal.

eu. Em cada lugar a imposição das mãos sobre a vítima sacrificial é mencionado (Levítico 1: 4-5, 3: 2, 3, 8, 4: 4, 04:15 e 04:24), a morte do sacrifício - por quem colocou suas mãos sobre a cabeça - é mencionado também.

ii. É claro que o padre poderia ajudar, se necessário, e os sacerdotes que fazem o trabalho pesado de esfola e corte o animal up. Mas aquele que apresentou a oferta entregue o golpe mortal. O indivíduo israelita cortar a veia jugular do touro, na presença dos sacerdotes na tenda da congregação. Este foi um testemunho solene para a necessidade de sacrifício.

b. Ele deve matar o novilho perante o SENHOR: Esta é a segunda ocorrência da frase diante do Senhor em Levítico; ele ocorre mais de 60 vezes - mais do que qualquer outro livro da Bíblia. O que acontece em Levítico acontece diante do Senhor, e cada sacrifício que foi feito era para ser feita perante o Senhor.

eu. Como nossos próprios sacrifícios a Deus iria mudar se nós fizemos-los com o entendimento de que o fazemos diante do Senhor! Para quem é este que prometeu seu coração para se aproximar de mim? ", Diz o Senhor. (Jeremias 30:21)

c. Traga o sangue e polvilhe o sangue em redor: O sangue do animal - que representa a vida do animal (Levítico 17:11) - era aspergido sobre o altar do sacrifício.

d. E o sacerdote queimará tudo isso sobre o altar como holocausto, uma oferta feita por fogo: O resto do animal, tendo sido lavados de qualquer excremento ou impureza, foi queimado sobre o altar. A totalidade da oferta, queimado diante de Deus, era um aroma doce diante do trono de Deus.

eu. Isso reflete o coração por trás do holocausto. Foi um desejo de dar tudo a Deus, um "eu entrego tudo" atitude. Quando tudo foi queimado diante do Senhor sobre o altar, não havia nada retido.

ii. Tomados em conjunto, tudo isso mostra que houve uma ordem para o sacrifício que Deus queria respeitado! Esta não era uma questão "fazer sua própria coisa". Você não poderia oferecer um holocausto, oferta de cereais, uma oferta de paz, como oferta pelo pecado, ou uma oferta pela culpa apenas de qualquer maneira que você queria. Você tinha que trazer o seu oferecendo a maneira que Deus quer que você.

4. (10-13) O procedimento para a oferta de uma ovelha ou uma cabra em holocausto.

"Se a sua oferta for de gado miúdo; das ovelhas ou das cabras; como um holocausto, ele trará um macho sem defeito. Ele deve matá-lo no lado norte do altar, perante o SENHOR; e os sacerdotes, filhos de Arão, polvilhe o sangue em redor sobre o altar. E cortará em seus pedaços, com a cabeça ea gordura; eo sacerdote os porá em ordem sobre a lenha que está no fogo sobre o altar; mas ele lavará as entranhas e as pernas com água. Então o sacerdote oferecerá tudo isso e queimará sobre o altar; é um holocausto, uma oferta feita por fogo, um aroma suave ao Senhor.

um. Se a sua oferta for de gado miúdo; das ovelhas ou das cabras: O procedimento foi essencialmente o mesmo que o descrito para oferecer um touro, excepto que uma ovelha ou uma cabra não foi esfolado. Uma vez que todo o animal estava a ser queimado, apenas as impurezas das entranhas teve de ser lavada antes do sacrifício foi queimado. Um touro apresentado como um holocausto teve de ser esfolado (Levítico 1: 6), mas não uma ovelha ou uma cabra.

5. (14-17) O procedimento para a oferta de um pássaro como um holocausto.

"E se o holocausto de sua oferta ao Senhor é das aves, então ele trará a sua oferta de rolas ou pombinhos. O sacerdote deve trazê-lo para o altar, torça-lhe a cabeça, e queimará sobre o altar; o seu sangue será espremido ao lado do altar. E ele deve remover seu papo com as suas penas e lançará junto ao altar, no lado leste, para o lugar de cinzas. Em seguida, ele deve dividi-lo em suas asas, mas não deve dividi-la completamente; eo sacerdote a queimará sobre o altar, sobre a lenha que está no fogo. É um holocausto, uma oferta feita por fogo, um aroma suave ao Senhor.

um. Se o holocausto de sua oferta ao Senhor é a das aves: Este procedimento seguiu os mesmos princípios, adaptado para o sacrifício de aves em vez de touros, ovelhas ou cabras. O animal foi morto e seu sangue foi oferecido, a carcaça foi preparado, e depois queimado perante o Senhor.

b. Ele trará a sua oferta de rolas ou pombinhos: Deus não aceitaria qualquer tipo de pássaro, mas Ele aceitaria rolas ou pombinhos como sacrifícios. O fato de que Deus iria aceitar um touro, uma cabra, ovelha, ou um pássaro mostra que Deus estava mais interessado no coração do que no animal real que está sendo oferecido. Se o sacrifício foi feito com o coração certo, Deus aceitou o pássaro do pobre homem, tanto quanto touro do homem rico.

eu. Ao mesmo tempo, o sacrifício devia corresponder com o que se pode dar. Foi errado para um homem rico só para oferecer um pássaro como um holocausto. Portanto, quando Deus fez a sua oferta pelo pecado, Ele deu o mais rico, coisa mais caro Ele poderia - Ele mesmo.


 
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