Samuel Capítulo XIII
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09 - I samuel Capítulo : 13
1 Saul tinha ...anos de idade quando começou a reinar; e tendo reinado dois anos sobre Israel,
2 escolheu para si três mil homens de Israel; dois mil estavam com Saul em Micmás e no monte de Betel, e mil estavam com Jônatas em Gibeá de Benjamim. Quanto ao resto do povo, mandou-o cada um para sua tenda.
3 Ora, Jônatas feriu a guarnição dos filisteus que estava em Geba, o que os filisteus ouviram; pelo que Saul tocou a trombeta por toda a terra, dizendo: Ouçam os hebreus.
4 Então todo o Israel ouviu dizer que Saul ferira a guarnição dos filisteus, e que Israel se fizera abominável aos filisteus. E o povo foi convocado após Saul em Gilgal.
5 E os filisteus se ajuntaram para pelejar contra Israel, com trinta mil carros, seis mil cavaleiros, e povo em multidão como a areia que está à beira do mar subiram e se acamparam em Micmás, ao oriente de Bete-Aven.
6 Vendo, pois, os homens de Israel que estavam em aperto (porque o povo se achava angustiado), esconderam-se nas cavernas, nos espinhais, nos penhascos, nos esconderijos subterrâneos e nas cisternas.
7 Ora, alguns dos hebreus passaram o Jordão para a terra de Gade e Gileade; mas Saul ficou ainda em Gilgal, e todo o povo o seguia tremendo.
8 Esperou, pois, sete dias, até o tempo que samuel determinara; não vindo, porém, samuel a Gilgal, o povo, deixando a Saul,
se dispersava.
9 Então disse Saul: Trazei-me aqui um holocausto, e ofertas pacíficas. E ofereceu o holocausto.
10 Mal tinha ele acabado de oferecer e holocausto, eis que samuel chegou; e Saul lhe saiu ao encontro, para o saudar.
11 Então perguntou samuel: Que fizeste? Respondeu Saul: Porquanto via que o povo, deixando-me, se dispersava, e que tu não vinhas no tempo determinado, e que os filisteus já se tinham ajuntado em Micmás,
12 eu disse: Agora descerão os filisteus sobre mim a Gilgal, e ainda não aplaquei o Senhor. Assim me constrangi e ofereci o holocausto.
13 Então disse samuel a Saul: Procedeste nesciamente; não guardaste o mandamento que o Senhor teu Deus te ordenou. O Senhor teria confirmado o teu reino sobre Israel para sempre;
14 agora, porém, não subsistirá o teu reino; já tem o Senhor buscado para si um homem segundo o seu coração, e já o tem destinado para ser príncipe sobre o seu povo, porquanto não guardaste o que o Senhor te ordenou.
15 Então samuel se levantou, e subiu de Gilgal a Gibeá de Benjamim. Saul contou o povo que se achava com ele, cerca de seiscentos homens.
16 E Saul, seu filho Jônatas e o povo que se achava com eles, ficaram em Gibeá de Benjamim, mas os filisteus se tinham acampado em Micmás.
17 Nisso os saqueadores saíram do arraial dos filisteus em três companhias: uma das companhias tomou o caminho de Ofra para a terra de Sual,
18 outra tomou o caminho de Bete-Horom, e a outra tomou o caminho do termo que dá para o vale de Zebuim, na direção do deserto.
19 Ora, em toda a terra de Israel não se achava um só ferreiro; porque os filisteus tinham dito: Não façam os hebreus para si nem espada nem lança.
20 Pelo que todos os israelitas tinham que descer aos filisteus para afiar cada um a sua relha, a sua enxada, o seu machado e o seu sacho.
21 Tinham porém limas para os sachos, para as enxadas, para as forquilhas e para os machados, e para consertar as aguilhadas.
22 Assim, no dia da peleja, não se achou nem espada nem lança na mão de todo o povo que estava com Saul e com Jônatas; acharam-se, porém, com Saul e com Jônatas seu filho.
23 E saiu a guarnição dos filisteus para o desfiladeiro de Micmás.
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O reinado de Saul começou. Ele reúne o povo em Gilgal para enfrentar seus inimigos – os filisteus.
O Reinado de Saul começa muito bem, vitorioso. Após sua escolha e indicação, ele lidera os israelitas numa impressionante vitória sobre os amonitas (I Sam. 11). Então, no auge da euforia, o povo é trazido de volta à realidade pela dolorosa reprimenda de Samuel no capítulo 12, ratificada pelo próprio Deus, que provoca uma tempestade devastadora no exato momento em que o trigo está pronto para a colheita. Agora, ainda no capítulo 13 de I Samuel, chegamos a um incidente que custa à descendência de Saul a esperança de governar para sempre em lugar de seu pai.
Se formos realmente honestos conosco e com nosso
texto, precisamos admitir que a atitude de Saul não parece tão ruim
assim. Aparentemente, parece que Samuel está atrasado e que a
sobrevivência de Saul e da nação é incerta, a menos que alguém faça
alguma coisa bem depressa, e que Saul, com certeza, parece ser o homem
para tal. O que há de tão errado com a atitude de Saul, dada a demora de
Samuel e a ameaça dos filisteus? Deus, no entanto, leva as ações e
atitudes de Saul muito a sério, e nós também devemos levar. Ao
estudarmos este texto, procuraremos entender porque isto é tão ruim aos
olhos de Deus e averiguar o que aconteceu com Saul. Vamos ainda procurar
aprender e aplicar os princípios e as lições que nosso texto traz aos
cristãos, pois o pecado de Saul é importante o suficiente para lhe
custar o reino, e a seus descendentes, para sempre.
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Um Problema Numérico
Os estudiosos da Bíblia apontam vários problemas em
relação aos números de nosso texto. Os dois primeiros são encontrados no
verso um que, literalmente, diz:
Saul {é} filho de um ano em seu reinado, sim, dois anos ele reinou sobre Israel (Tradução Literal de Young).
Retirando as palavras em itálico (adicionais) da versão NASB, o verso diz:
Saul tinha ... anos quando começou a reinar, e reinou ... dois anos sobre Israel.
Obviamente, temos aqui um problema. Creio que a
melhor solução é tirar o máximo sentido das palavras que temos, em vez
tentar decidir quais delas aplicar para dar sentido ao texto. A nova
versão King James parece fazer isto da melhor forma possível:
Saul reinou um ano, e quando reinara dois anos sobre Israel, Saul escolheu para si 3.000 homens de Israel... (13:1-2a).
Alguns alegam haver um problema numérico no verso 5,
onde lemos que 30.000 carros filisteus são despachados para Israel para
pelejar contra os israelitas, junto com 6.000 cavaleiros e um exército
de soldados a pé como as areias à beira-mar. Eles acham que 30.000 seja
um número grande demais, indicando que o termo para 30.000 é muito
parecido com o termo para 3.000, sugerindo que 3.000 talvez seja um
número mais razoável. Eles também apontam que, tendo em vista haver
muito mais carros do que “condutores”, o número deve estar errado. Gosto
da maneira como a versão NASB trabalha com isto. Os 6.000 não são
“condutores”, mas “cavaleiros”. Embora 30.000 seja um número
bastante grande, não é um número impossível, e devemos aceitar o texto
como ele se apresenta. O autor está tentando impressionar o leitor com a
impossibilidade da situação do ponto de vista dos israelitas. Os
números fornecidos são coerentes com o sentido de desesperança que o
autor descreve.
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Outro Problema:
A Presença dos Filisteus
Devo confessar que enquanto leio I Samuel fica
difícil entender exatamente o que está acontecendo. Os filisteus estão
por toda parte em Israel. Sabemos por I Samuel 4:9
que os israelitas são, em certo sentido, escravos dos filisteus. No
capítulo 4, os filisteus prevalecem sobre eles na guerra, mesmo os
israelitas levando consigo a Arca de Deus. No capítulo 10, quando Saul é
informado por Samuel que ele é o escolhido de Deus como rei de Israel,
ele profetiza numa cidade israelita - que é também um posto avançado dos
filisteus (10:5). Apesar disto, o capítulo 11 fala sobre o ataque dos
amonitas e a grande vitória israelita. Como os israelitas podem se
reunir para a guerra quando seu território está ocupado pelas tropas
filistéias? E como Saul mantém um exército permanente de 3.000 homens
sem nenhum protesto dos filisteus?
Creio que estou começando a entender um pouco melhor
a situação. Em primeiro lugar, devemos nos lembrar que a nação de
Israel é cercada de terra por todos os lados, e que esta terra está
dividida entre diversos reinos:
“Tendo Saul assumido o reinado de Israel, pelejou
contra todos os seus inimigos em redor: contra Moabe, os filhos de Amom e
Edom; contra os reis de Zobá e os filisteus; e, para onde quer que se
voltava, era vitorioso. Houve-se varonilmente, e feriu os amalequitas, e
libertou a Israel das mãos dos que o saqueavam.” (I Sam. 14:47-48)
Os filisteus habitam na Filistia, que fica na costa
do Mediterrâneo, ao sul e a oeste de Israel. A batalha que eles travam
no capítulo 4 é na fronteira ocidental de Israel, como seria de se
esperar. A arca é levada para a Filistia e depois devolvida para a
cidade de Bete-Semes, que fica junto à fronteira israelita-filistéia. No
entanto, os amonitas estão localizados do outro lado do rio Jordão, a
leste de Israel. O ataque à cidade de Jabes-Gileade é a noroeste de
Israel, a aproximadamente 20 milhas da fronteira de Amom, e longe da
Filistia, que fica do lado oposto de Israel.
Não creio que os filisteus pretendam ou desejem
destruir totalmente os israelitas, mas apenas mantê-los sob jugo.
Afinal, os israelitas estão prestes a comerciar sua tecnologia,
especialmente nas coisas feitas de ferro (ver 13:19-23). Israel também
pode servir como escudo entre os filisteus e outras nações mais
agressivas. Quando os israelitas se juntam para lutar contra os
amonitas, parece que isto é de grande interesse para os filisteus. Se os
israelitas forem enfraquecidos pela guerra não serão ameaça para eles.
E, se eles vencerem os amonitas, os filisteus terão um domínio ainda
maior, pois os israelitas ainda estão sob seu domínio. O fato de Saul
manter uma pequena força de homens como exército permanente também não é
nenhuma ameaça aos filisteus. O que um mísero exército de 3.000 homens
pode fazer a uma nação cujas forças podem ser contadas como as areias à
beira-mar? Sendo assim, Israel pode iniciar uma guerra contra os
amonitas enquanto continua sob o domínio dos filisteus.
O Terror no Coração dos Israelitas e de seu Rei
(13:1-7)
“Um ano reinara Saul em Israel. No segundo ano de
seu reinado sobre o povo, escolheu para si três mil homens de Israel;
estavam com Saul dois mil em Micmás e na região montanhosa de Betel, e
mil estavam com Jônatas em Gibeá de Benjamim; e despediu o resto do
povo, cada um para sua casa. Jônatas derrotou a guarnição dos filisteus
que estava em Gibeá, o que os filisteus ouviram; pelo que Saul fez tocar
a trombeta por toda a terra, dizendo: Ouçam isso os hebreus. Todo o
Israel ouviu dizer: Saul derrotou a guarnição dos filisteus, e também
Israel se fez odioso aos filisteus. Então, o povo foi convocado para
junto de Saul, em Gilgal. Reuniram-se os filisteus para pelejar contra
Israel: trinta mil carros, e seis mil cavaleiros, e povo em multidão
como a areia que está à beira-mar; e subiram e se acamparam em Micmás,
ao oriente de Bete-Áven. Vendo, pois, os homens de Israel que estavam em
apuros (porque o povo estava apertado), esconderam-se pelas cavernas, e
pelos buracos, e pelos penhascos, e pelos túmulos, e pelas cisternas.
Também alguns dos hebreus passaram o Jordão para a terra de Gade e
Gileade; e o povo que permaneceu com Saul, estando este ainda em Gilgal,
se encheu de temor.”
O reinado de Saul em Israel começa com grande
alarde. Sob sua liderança, Deus livra muitos israelitas da rendição
humilhante a Naás, líder do exército amonita, que ameaçava os habitantes
da cidade de Jabes-Gileade. Para tanto, um exército voluntário de
330.000 israelitas é convocado (11:8). Após a vitória, os voluntários
retornam às suas casas e Saul fica com um pequeno exército permanente de
3.000 homens.
Por que Saul mantém um exército tão pequeno? O texto
não nos diz, mas parece que podemos deduzir que um exército de 3.000
homens seria tolerado pelos filisteus, enquanto um exército maior, não.
Saul mantém estes homens porque é o tanto que ele pode manter sem
precipitar a ira e a reação dos filisteus. Saul também não parece
disposto a “tumultuar as águas” mantendo muitos soldados na ativa ou
tomando qualquer atitude a respeito da guarnição(ões?) dos filisteus
acampada em Israel.
Jônatas muda tudo, sem o consentimento ou permissão
de seu pai. Saul dividiu suas tropas. Ele mantém 2.000 homens com ele em
Micmás e na região montanhosa da Judéia; os 1.000 restantes são
colocados sob o comando de Jônatas em Gibeá. Desconhecemos as razões
para Jônatas atacar a guarnição dos filisteus; só é dito que ele o faz.
Pelo que já conhecemos de Jônatas, parece que suas ações são movidas
pela fé. Afinal, Deus deu esta terra aos israelitas e os instruiu a
expulsar os povos que habitam nela. A sujeição às nações estrangeiras é
descrita em Levítico 26 e Deuteronômio 28 a 32, como castigo divino para
a incredulidade e desobediência de Israel. O rei não deve facilitar a
sujeição dos israelitas às nações circunvizinhas, mas deve ser usado por
Deus para livrá-los de suas algemas (ver 14:47-48). Isto não ocorrerá a
menos que os israelitas tomem uma atitude para remover aqueles que
ocupam sua terra. Saul parece relutante e indisposto a “mexer no
vespeiro”.
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Jônatas não parece disposto a aceitar as coisas como
estão, por isso lidera seus homens num ataque à guarnição dos filisteus
em Geba, situada aproximadamente 6 milhas (?) ao norte de Jerusalém, a
meio caminho entre Gibeá ao sul e Micmás ao norte. Esta cidade pode
muito bem ser a mesma diante da qual Saul profetiza junto com outros
profetas (ver 10:5, 10:13).
A reação dos filisteus a este ataque é previsível,
fazendo com que nos perguntemos se Jônatas queria e esperava por isso.
Deixe-me tentar descrever a reação dos filisteus em termos atuais. Há
alguns anos atrás os Estados Unidos (junto com alguns aliados) atacou e
derrotou as forças do Iraque que ocupavam o Kwait. Suponhamos que após
esta vitória os Estados Unidos colocassem várias companhias de nossas
tropas dentro da fronteira do Iraque, para garantir que não houvesse
mais ataques ofensivos. Suponhamos então que Saddam Hussein lançasse um
ataque com armas químicas a uma destas companhias americanas dentro do
Iraque. Chegam à América notícias sobre centenas, talvez milhares, de
mortos, e de muitos outros gravemente feridos. Como americanos, nos
sentiríamos justificados em empregar uma ação militar maciça contra o
Iraque.
Esta reação é muita parecida com a reação dos
filisteus ao ataque de Jônatas contra a guarnição em Geba. Os filisteus
derrotaram os israelitas tempos atrás e lhes deram considerável
liberdade (até mesmo para iniciar uma guerra contra os amonitas). No
entanto, eles ainda têm tropas em Israel, para prevenir qualquer
tentativa de libertação da opressão de seu cativeiro. Quando Jônatas
ataca esta guarnição, tal ação é vista como um ataque contra a Filistia,
e como um terrível insulto. Conforme é dito em nosso texto: “e também Israel se fez odioso aos filisteus”
(verso 4). Os filisteus estão vindo e estão doidos! Eles vão fazer
Israel pagar por isso - eles pretendem fazer um estrago enorme em
Israel. Eles vêm com 30.000 carros, 6.000 cavaleiros, e tantos soldados a
pé quanto as areias à beira-mar. Eles se levantam contra Israel,
acampando em Micmás, onde Saul recentemente acampara com seus soldados.
Parece que a reação de Saul ao ataque de Jônatas e à
chegada dos filisteus é induzida pela necessidade. Em resumo, Saul
parece não ter outra opção, a não ser tentar se defender do ataque dos
filisteus. Tentando dar a melhor aparência possível à situação, ele faz
soar a trombeta que reúne toda a nação uma vez mais para a batalha. A
“chamada” de Saul poderia ser: “Saul ataca a guarnição dos filisteus”.
De uma perspectiva administrativa, é claro, Jônatas está sob a
autoridade de Saul; no entanto, parece que Saul não quer admitir sua
passividade, enquanto Jônatas assume o controle da situação.
No capítulo 13, a situação parece ser totalmente
diferente daquela descrita no capítulo 11. No capítulo 11, Saul está
capacitado pelo Espírito Santo quando fica furioso e conclama
energicamente todo o Israel para lutar contra os amonitas. Aqui não é
dito que ele esteja capacitado pelo Espírito e, com certeza, não é
nenhum pouco enérgico quando conclama a nação para a guerra. Os
israelitas são convocados, mas parece que são bem menos que os 330.000
reunidos anteriormente. E aqueles que se apresentam estão hesitantes.
Quando o tamanho do exército filisteu é conhecido, os israelitas ficam
apavorados. O povo começa a desertar, escondendo-se em cavernas e
moitas, penhascos, buracos e cisternas. Tal situação já ocorrera antes
(ver Juízes 6:1-6), o que não torna esta situação mais tolerável.
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Quando Saul procura juntar seu exército, ele convoca
o povo para se reunir em Gilgal, segundo as instruções que Samuel lhe
dera quando disse que ele seria rei de Israel.
“Tu, porém, descerás adiante de mim a Gilgal, e eis
que eu descerei a ti, para sacrificar holocausto e para apresentar
ofertas pacíficas; sete dias esperarás, até que eu venha ter contigo e
te declare o que hás de fazer.” (I Sam. 10:8)
As instruções de Samuel são muito específicas: Saul
deve ir a Gilgal e esperar que ele chegue. Até lá serão 7 dias. Samuel
oferecerá o holocausto e as ofertas pacíficas. Aí, então, dirá a Saul o
que ele deve fazer.
Durante este período de espera, Saul, em agonia,
observa seu exército se encolhendo, quando os soldados vão se evaporando
de medo. Todos os dias, à medida que a situação fica cada vez mais
perigosa, os soldados fogem, procurando se salvar. Alguns procuram se
salvar atravessando o rio Jordão (verso 7). Outros, aparentemente, estão
dispostos a se juntar aos filisteus (ver 14:21). Aqueles que ficam com
Saul estão tremendo de medo.
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A Tolice de Saul e a Repreensão de Samuel
(13:8-15)
“Esperou Saul sete dias, segundo o prazo determinado
por Samuel; não vindo, porém, Samuel a Gilgal, o povo se foi espalhando
dali. Então, disse Saul: Trazei-me aqui o holocausto e ofertas
pacíficas. E ofereceu o holocausto. Mal acabara ele de oferecer o
holocausto, eis que chega Samuel; Saul lhe saiu ao encontro, para o
saudar. Samuel perguntou: Que fizeste? Respondeu Saul: Vendo que o povo
se ia espalhando daqui, e que tu não vinhas nos dias aprazados, e que os
filisteus já se tinham ajuntado em Micmás, eu disse comigo: Agora,
descerão os filisteus contra mim a Gilgal, e ainda não obtive a
benevolência do SENHOR; e, forçado pelas circunstâncias, ofereci
holocaustos. Então, disse Samuel a Saul: Procedeste nesciamente em não
guardar o mandamento que o SENHOR, teu Deus, te ordenou; pois teria,
agora, o SENHOR confirmado o teu reino sobre Israel para sempre. Já
agora não subsistirá o teu reino. O SENHOR buscou para si um homem que
lhe agrada e já lhe ordenou que seja príncipe sobre o seu povo,
porquanto não guardaste o que o SENHOR te ordenou. Então, se levantou
Samuel e subiu de Gilgal a Gibeá de Benjamim. Logo, Saul contou o povo
que se achava com ele, cerca de seiscentos homens.” (I Sam. 13:8-15)
Saul consegue esperar durante seis dias e a maior
parte do sétimo. Mas, quando o sétimo dia começa a chegar ao fim, ele
está tão atormentado que não sabe o que fazer. Até posso imaginar o que
se passa em sua cabeça. “Onde será que está esse homem, e o que será que
está fazendo? Ele não sabe que estamos em perigo? Será que não
compreende a urgência da situação e a necessidade de agir rapidamente?
Vou dar a ele mais 30 minutos, depois vou ter que continuar sem ele.”
Como o povo continuasse a debandar, Saul começa a
tratar do assunto pessoalmente. Pelo que parece é o próprio Saul quem
oferece o holocausto. Ele dá ordens para que lhe sejam trazidos o
holocausto e as ofertas pacíficas. Não há menção de algum sacerdote
fazendo parte da cerimônia. Saul parece dar muita importância a esta
oferta, e acho que sei porque. Em I Samuel 7,
todo o Israel se reúne em Mispa para se arrepender e renovar sua
aliança com Deus. Os filisteus interpretam mal este ajuntamento,
presumindo que haja algum propósito militar por trás. Eles cercam os
israelitas e estão prestes a atacar. Quando o ataque está para começar,
Samuel está ocupado oferecendo o holocausto:
“Tomou, pois, Samuel um cordeiro que ainda mamava e o
sacrificou em holocausto ao SENHOR; clamou Samuel ao SENHOR por Israel,
e o SENHOR lhe respondeu. Enquanto Samuel oferecia o holocausto, os
filisteus chegaram à peleja contra Israel; mas trovejou o SENHOR aquele
dia com grande estampido sobre os filisteus e os aterrou de tal modo,
que foram derrotados diante dos filhos de Israel.” (I Sam. 7:9-10)
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Como seria fácil ver esta oferta como um meio de
livrar Israel. Da mesma forma que os israelitas viram a Arca da Aliança
como uma espécie de arma secreta, talvez agora Saul veja o holocausto
como um meio para garantir a ação de Deus em favor de Israel. Se for
assim, não é de se estranhar que Saul esteja tão ansioso para fazer com
que o sacrifício seja oferecido, com ou sem Samuel.
No exato momento em que Saul termina o sacrifício do
holocausto, Samuel chega. Parece claro que, se Saul tivesse esperado só
mais alguns minutos, Samuel teria chegado na hora e ainda a tempo de
oferecer tanto o holocausto quanto as ofertas pacíficas. Saul sai para
cumprimentá-lo e sua saudação revela sua culpa. Não é Saul quem fica ali
com as mãos na cintura, censurando Samuel por estar tão atrasado, mas é
Samuel quem lhe pergunta o que foi que ele fez. A explicação de Saul
não convence. Ele diz a Samuel que o povo estava desertando e que o
profeta não veio dentro do prazo combinado. Ele mostra que os filisteus
estão se reunindo para a guerra em Micmás e que sua atitude foi
necessária para não ser atacado em Gilgal. Embora ele realmente não
quisesse fazer o que fez, simplesmente tinha que fazê-lo e, assim, se
viu forçado a oferecer o holocausto.
Samuel não fica impressionado, como demonstram suas
palavras duras e diretas. A atitude de Saul foi uma tolice - pois
desobedeceu deliberadamente ordens claras e diretas de Samuel. Também
foi tolice porque teve efeito exatamente oposto ao que ele pensou. Com
toda certeza Saul deve ter pensado que esperar por Samuel (e por suas
instruções) era uma tolice. Ele estava errado. Sua desobediência lhe
custará sua dinastia. Mesmo que seu reinado não acabe imediatamente,
seus filhos jamais se sentarão em seu trono. Se ao menos Saul tivesse
obedecido a ordem de Deus, seu reinado teria durado para sempre. Agora,
seu reinado morrerá com ele. Deus já buscou e escolheu um homem cujo
coração se ajusta ao Seu para substituí-lo. Tudo isto é conseqüência
direta de sua desobediência.
A partida de Samuel é completamente diferente daquela descrita em I Samuel 15:24-31.
Aqui, parece que Saul não fica abalado com as palavras de Samuel e, com
certeza, não está arrependido. Se Saul fosse um adolescente de nossos
dias, sua resposta à bronca de Samuel seria “Qual é.” Saul se ocupa com a
contagem de seu parco e desgrenhado exército, agora composto de cerca
de 600 homens, e Samuel se levanta e parte para Gibeá.
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Conclusão
Este incidente não é o “começo do fim” para Saul; é o
fim. Seu reinado durará alguns anos, mas não sobreviverá à sua morte.
Dois anos de reinado e a dinastia de Saul está selada. Ao lermos estes
versos, a maioria de nós talvez admita que a atitude de Saul é quase
compreensível e que a resposta de Deus parece muito dura. Por que todo
este estardalhaço sobre este incidente, esta asneira? Vamos considerar
primeiro a gravidade da atitude de Saul e depois algumas implicações e
aplicações que nosso texto oferece.
Primeiro, precisamos entender esta passagem à luz daquilo que Deus declarou sobre os reis no livro de Deuteronômio:
“Quando entrares na terra que te dá o SENHOR, teu
Deus, e a possuíres, e nela habitares, e disseres: Estabelecerei sobre
mim um rei, como todas as nações que se acham em redor de mim,
estabelecerás, com efeito, sobre ti como rei aquele que o SENHOR, teu
Deus, escolher; homem estranho, que não seja dentre os teus irmãos, não
estabelecerás sobre ti, e sim um dentre eles. Porém este não
multiplicará para si cavalos, nem fará voltar o povo ao Egito, para
multiplicar cavalos; pois o SENHOR vos disse: Nunca mais voltareis por
este caminho. Tampouco para si multiplicará mulheres, para que o seu
coração se não desvie; nem multiplicará muito para si prata ou ouro.
Também, quando se assentar no trono do seu reino, escreverá para si um
traslado desta lei num livro, do que está diante dos levitas sacerdotes.
E o terá consigo e nele lerá todos os dias da sua vida, para que
aprenda a temer o SENHOR, seu Deus, a fim de guardar todas as palavras
desta lei e estes estatutos, para os cumprir. Isto fará para que o seu
coração não se eleve sobre os seus irmãos e não se aparte do mandamento,
nem para a direita nem para a esquerda; de sorte que prolongue os dias
no seu reino, ele e seus filhos no meio de Israel.” (Dt. 17:14-20)
Observe especialmente os versos 18 a 20. Quando o
rei subir ao trono, deve escrever uma cópia da lei para si mesmo - deve
fazer isto na presença dos levitas sacerdotes. Parece que isto implica
numa “divisão de poderes” muito clara. O rei tem grande autoridade mas,
com relação à lei, ele não apenas está sujeito a ela, como também deve
ouvir os levitas sacerdotes quanto ao seu significado. Os livros da lei
do Velho Testamento são o manual do rei, e os levitas sacerdotes seus
professores ou tutores. Esta lei deve ser seu guia constante, a base de
seu governo. Ele deve lê-la e relê-la todos os dias da sua vida. Isto
não apenas dá ao rei sabedoria para governar e princípios para seu reino
(a constituição do reino), mas também resguarda o rei de se
ensoberbecer e se elevar acima de seus irmãos (verso 20). Esta leitura
constante da lei prolongará os dias do rei, dele e de seus descendentes
(verso 20).
Será que isto não explica a gravidade da resposta de
Deus à desobediência de Saul? Saul não deu atenção a estas instruções
registradas em Deuteronômio e, muito provavelmente, reiteradas e
esclarecidas por Samuel:
“Então, disse Samuel a todo o povo: Vedes a quem o
SENHOR escolheu? Pois em todo o povo não há nenhum semelhante a ele.
Então, todo o povo rompeu em gritos, exclamando: Viva o rei! Declarou
Samuel ao povo o direito do reino, escreveu-o num livro e o pôs perante o
SENHOR. Então, despediu Samuel todo o povo, cada um para sua casa.” (I Sam. 10:24-25)
Além destas instruções gerais para Saul como rei de Israel, há ainda as instruções específicas (“a ordem”) de I Samuel 10:8. Saul não tem nenhuma desculpa; seu sacrifício é um ato deliberado de desobediência, pelo qual ele perde seu reinado.
Vamos passar de Saul e sua desobediência às lições
que este texto tem para cada um de nós hoje. Resumiremos as lições
importantes na forma de princípios:
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I Como Saul, quando não temos noção da nossa vocação, somos conduzidos pelos problemas.
O povo quer um rei para governá-los e, em última instância, isto
significa que querem um rei para libertá-los do cativeiro das nações ao
seu redor. Samuel faz esforços consideráveis para transmitir a Saul o
que Deus lhe designou para fazer, mas não parece ir muito longe antes do
sentido de vocação de Saul ficar confuso. Em nosso texto parece faltar a
Saul um profundo senso daquilo a que foi chamado a fazer, ou falta o
compromisso para fazê-lo - ou talvez ambos. Quando considero os escritos
do apóstolo Paulo, vejo um homem com um profundo senso de sua vocação e
um grande compromisso para realizá-la (ver Rm. 1:1, I Co. 1:1, Gl.
1:15, II Tm. 4:7-8). Paulo também fala bastante a respeito de nosso
chamado, e nos desafia a viver de acordo com ele - tanto com relação ao chamado comum
(a que todo cristão é chamado - ver Rm. 1:6-7, 8:28/30, I Co. 1:2/9,
Gl. 5:13, Ef. 4:1, I Ts. 4:7, II Ts. 1:11), quanto com relação ao chamado individual
(I Co. 7:17). Saul parece não ter muita noção daquilo para o que Deus o
chamou. Grande parte de suas escorregadelas vistas nos capítulos de I
Samuel parece ser conseqüência de seu fracasso em compreender exatamente
aquilo a que foi chamado a fazer.
Todos os cristãos foram “chamados”, e cada um de nós
tem um “chamado” específico. Não estou falando de um ”chamado” especial
para um “ministério em tempo integral” ou para “o trabalho
missionário”. Estou falando de chamado no sentido individual, de acordo
com o qual o cristão tem uma noção geral do porque Deus o(a) salvou, e
uma noção mais específica de seu trabalho e contribuição no corpo de
Cristo. Há cristãos demais que parecem ter perdido a noção de sua
vocação e, como Saul, parecem estar se “escondendo na bagagem” da igreja
e seu ministério, em vez de fazer sua parte.
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II As ordenanças de Deus servem como testes para nossa fé e obediência.
Saul recebeu instruções específicas para ir a Gilgal e esperar por
Samuel. Este é o seu teste de fé e obediência. As ordenanças da Bíblia
são dadas por boas razões. Uma delas é que são testes específicos para
nossa fé. Ouço muitos cristãos reagindo a qualquer tipo de ênfase nas
ordens divinas e na nossa necessidade de obediência. “Isso é legalismo”,
ouço alguns dizerem. Algumas pessoas podem obedecer a Deus de modo
legalista, e esse é o problema. Mas, longe dos crentes julgarem as
ordens de Deus tão levianamente. Jesus instruiu Seus discípulos a “ensiná-los a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado” (Mt. 28:20). Quantas ordens de Cristo você leva à sério hoje?
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III Os privilégios cristãos também são um teste para nossa fé e amor a Deus.
No capítulo 10, verso 7, Samuel instrui Saul:
“Quando estes sinais te sucederem, faze o que a ocasião te pedir, porque Deus é contigo.” (I Sam. 10:7)
O que, então, impede Saul de enfrentar os filisteus
que ocupam Israel e oprimem o povo de Deus? Por que ele não faz o que
obviamente precisa ser feito, confiando que, ao fazê-lo, Deus estará com
ele? Não só a maioria de nós não consegue obedecer às ordens de Deus,
também não conseguimos exercer nossos direitos como deveríamos.
Direitos, como a lei, são testes onde muitas vezes somos reprovamos.
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IV As emergências não são desculpas para desobedecer às ordens de Deus, mas um teste para nossa fé e obediência.
Deus muitas vezes nos testa levando-nos ao limite. É desse jeito que
testamos os produtos que fabricamos. A Ford não testa seus carros
andando vagarosamente em volta de obstáculos. Eles são colocados na
pista de teste, que golpeia a suspensão ininterruptamente e gira e
pressiona o motor com superaquecimento, frio intenso, e longas
distâncias. Deus também nos testa levando-nos ao limite, levando-nos ao
ponto de exaustão.
Quando chegamos ao “limite”, nossa fé em Deus se
torna evidente. Quando chegamos ao fim de nossas forças, aí precisamos
confiar em Deus. Deus leva Saul “ao limite” retardando a chegada de
Samuel até o último minuto, mas Saul não consegue esperar. Ele está
convencido de que sua situação é uma “emergência” e, como tal, as regras
podem ser descartadas. Nessas horas - quando somos pressionados até o
limite - nossa fé e obediência são testadas para ver se guardamos ou não
as leis de Deus, se obedecemos ou não a Ele.
O livro de Provérbios fala duas vezes sobre o “leão no caminho”
(ver Pv. 22:13, 26:13). Esta é razão que faz o preguiçoso evitar a
tarefa que ele realmente não quer fazer. Afinal, quem sairia para cortar
a grama se realmente houvesse um leão lá fora? Situações
emergenciais, onde o desastre parece iminente e quebrar as regras parece
ser a solução, podem ser nada mais do que leões no caminho. Pode ser
que estejamos dispostos a fazer exceções às ordens de Deus, mas Deus
não. Vamos ter cuidado em não permitir que a crise vire desculpa para nossa desobediência.
Duvido que a desobediência de Saul ao fazer o
sacrifício do holocausto seja um acontecimento isolado. Antes, é mais
provável que seja o clímax, o ápice, de uma longa história de
desobediência. Como demonstramos anteriormente, Saul sabe que seu dever
como rei de Israel é lutar contra os filisteus e com as nações
circunvizinhas que oprimem o povo de Deus. Dia após dia, mês após mês,
Saul parece fechar os olhos ao sofrimento de seu povo e à presença dos
filisteus em Israel. A desobediência de Saul com relação aos sacrifícios
em Gilgal não é um pecado fortuito - um completo imprevisto. É a conseqüência lógica, quase inevitável de uma vida de desobediência. Esta crise apenas mostra Saul como ele é (ou como não é). Conosco é da mesma forma.
Não posso deixar de notar que não há nenhuma
evidência de espiritualidade em Saul antes dele se tornar rei, nem
depois. No entanto, Davi é um jovem que aprendeu a confiar em Deus
quando ainda jovem pastor, a sós com seu rebanho. Davi aprendeu a
confiar em Deus e a adorá-Lo. Ele andava com Deus antes de se tornar
rei, e continua andando depois. Saul não tem nenhuma disciplina
religiosa em sua vida, e demonstra isto, especialmente em Gilgal, quando
se depara com os testes da fé.
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5) O julgamento de Deus pode ser pronunciado bem antes de suas conseqüências serem visíveis.
Deus pode pronunciar um julgamento muito tempo antes de concretizá-lo.
Deus rejeitou Saul como rei. Isto é, o reinado de Saul não continuará
(ver 13:14). Depois que isto é dito, Saul ainda reina por muitos anos
antes de sua morte. Podemos ter certeza de que o julgamento de Deus é certo, mesmo que seja em alguma época por vir.
É assim com Saul e é assim com a ira vindoura de Deus. A condenação de
Satanás já havia sido pronunciada e, no entanto, ainda o veremos se
opondo ao nosso Senhor e à Sua igreja. Apesar disso, o julgamento de
Deus é certo, mesmo que não seja imediato.
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6) Deus trabalha por meio de pessoas imperfeitas e que não são ideais.
Não me canso de ficar maravilhado diante do tipo de pessoas que Deus
usa para realizar Seus propósitos e cumprir Suas promessas. Saul é uma
dessas pessoas. A despeito de todas as suas fraquezas e pecados, Deus
usa Saul para libertar Israel do cativeiro das nações circunvizinhas
(ver 14:47-48). Ao longo da história, Deus escolhe usar as coisas “fracas e tolas”
deste mundo, confundindo os sábios e trazendo glória a Si mesmo. Se
Deus pode usar um homem como Saul, podemos ter certeza de que Ele pode
nos usar também. Como deveríamos ser agradecidos por Deus não se limitar
a usar somente pessoas perfeitas. Isto não desculpa nossas imperfeições
ou nossos pecados, mas nos dá esperança de que Deus pode e usa pessoas
fracas e pecaminosas para realizar Seus propósitos.
Fontes deste Estudo Bíblico:
saul-sacrifica-seu-reino-i-samuel-13: 1 -14.
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Leia, estude, medite na Palavra de Deus.
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Toda Honra e Toda Glória ao Senhor,
Nosso Deus!!!
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