Juízes Capítulo XVI

Posted by TKM









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7 - juizes Capítulo : 16


1 Sansão foi a Gaza, e viu ali uma prostituta, e entrou a ela.

2 E foi dito aos gazitas: Sansão entrou aqui. Cercaram-no, pois, e de emboscada à porta da cidade o esperaram toda a noite; assim ficaram quietos a noite toda, dizendo: Quando raiar o dia, matá-lo-emos.

3 Mas Sansão deitou-se até a meia-noite; então, levantando-se, pegou nas portas da entrada da cidade, com ambos os umbrais, arrancou-as juntamente com a tranca e, pondo-as sobre os ombros, levou-as até o cume do monte que está defronte de Hebrom.

4 Depois disto se afeiçoou a uma mulher do vale de Soreque, cujo nome era Dalila.

5 Então os chefes dos filisteus subiram a ter com ela, e lhe disseram: Persuade-o, e vê em que consiste a sua grande força, e como poderemos prevalecer contra ele e amarrá-lo, para assim o afligirmos; e te daremos, cada um de nós, mil e cem moedas de prata.

6 Disse, pois, Dalila a Sansão: Declara-me, peço-te, em que consiste a tua grande força, e com que poderias ser amarrado para te poderem afligir.

7 Respondeu-lhe Sansão: Se me amarrassem com sete cordas de nervos, ainda não secados, então me tornaria fraco, e seria como qualquer outro homem.

8 Então os chefes dos filisteus trouxeram a Dalila sete cordas de nervos, ainda não secados, com as quais ela o amarrou.

9 Ora, tinha ela em casa uns espias sentados na câmara interior. Então ela disse: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão! E ele quebrou as cordas de nervos, como se quebra o fio da estopa ao lhe chegar o fogo. Assim não se soube em que consistia a sua força.

10 Disse, pois, Dalila a Sansão: Eis que zombaste de mim, e me disseste mentiras; declara-me agora com que poderia ser a amarrado.

11 Respondeu-lhe ele: Se me amarrassem fortemente com cordas novas, que nunca tivessem sido usadas, então me tornaria fraco, e seria como qualquer outro homem.

12 Então Dalila tomou cordas novas, e o amarrou com elas, e disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão! E os espias estavam sentados na câmara interior. Porém ele as quebrou de seus braços como a um fio.

13 Disse Dalila a Sansão: Até agora zombaste de mim, e me disseste mentiras; declara-me pois, agora, com que poderia ser amarrado. E ele lhe disse: Se teceres as sete tranças da minha cabeça com os liços da teia.

14 Assim ela as fixou com o torno de tear, e disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão! Então ele despertou do seu sono, e arrancou o torno do tear, juntamente com os liços da teia.

15 Disse-lhe ela: como podes dizer: Eu te amo! não estando comigo o teu coração? Já três vezes zombaste de mim, e ainda não me declaraste em que consiste a tua força.

16 E sucedeu que, importunando-o ela todos os dias com as suas palavras, e molestando-o, a alma dele se angustiou até a morte.

17 E descobriu-lhe todo o seu coração, e disse-lhe: Nunca passou navalha pela minha cabeça, porque sou nazireu de Deus desde o ventre de minha mãe; se viesse a ser rapado, ir-se-ia de mim a minha força, e me tornaria fraco, e seria como qualquer outro homem.

18 Vendo Dalila que ele lhe descobrira todo o seu coração, mandou chamar os chefes dos filisteus, dizendo: Subi ainda esta vez, porque agora me descobriu ele todo o seu coração. E os chefes dos filisteus subiram a ter com ela, trazendo o dinheiro nas mãos.

19 Então ela o fez dormir sobre os seus joelhos, e mandou chamar um homem para lhe rapar as sete tranças de sua cabeça. Depois começou a afligi-lo, e a sua força se lhe foi.

20 E disse ela: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão! Despertando ele do seu sono, disse: Sairei, como das outras vezes, e me livrarei. Pois ele não sabia que o Senhor se tinha retirado dele.

21 Então os filisteus pegaram nele, arrancaram-lhe os olhos e, tendo-o levado a Gaza, amarraram-no com duas cadeias de bronze; e girava moinho no cárcere.

22 Todavia o cabelo da sua cabeça, logo que foi rapado, começou a crescer de novo:

23 Então os chefes dos filisteus se ajuntaram para oferecer um grande sacrifício ao seu deus Dagom, e para se regozijar; pois diziam: Nosso deus nos entregou nas mãos a Sansão, nosso inimigo.

24 semelhantemente o povo, vendo-o, louvava ao seu deus, dizendo: Nosso Deus nos entregou nas mãos o nosso inimigo, aquele que destruía a nossa terra, e multiplicava os nossos mortos.

25 E sucedeu que, alegrando-se o seu coração, disseram: Mandai vir Sansão, para que brinque diante de nós. Mandaram, pois, vir do cárcere Sansão, que brincava diante deles; e fizeram-no estar em pé entre as colunas.

26 Disse Sansão ao moço que lhe segurava a mão: Deixa-me apalpar as colunas em que se sustém a casa, para que me encoste a elas.

27 Ora, a casa estava cheia de homens e mulheres; e também ali estavam todos os chefes dos filisteus, e sobre o telhado havia cerca de três mil homens e mulheres, que estavam vendo Sansão brincar.

28 Então Sansão clamou ao Senhor, e disse: ó Senhor Deus! lembra-te de mim, e fortalece-me agora só esta vez, ó Deus, para que duma só vez me vingue dos filisteus pelos meus dois olhos.

29 Abraçou-se, pois, Sansão com as duas colunas do meio, em que se sustinha a casa, arrimando-se numa com a mão direita, e na outra com a esquerda.

30 E bradando: Morra eu com os filisteus! inclinou-se com toda a sua força, e a casa caiu sobre os chefes e sobre todo o povo que nela havia. Assim foram mais os que matou ao morrer, do que os que matara em vida.

31 Então desceram os seus irmãos e toda a casa de seu pai e, tomando-o, o levaram e o sepultaram, entre Zorá e Estaol, no sepulcro de Manoá, seu pai. Ele havia julgado a Israel vinte anos.





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Sansão foi um homem de grandes contrastes. Fisicamente era muito forte; moralmente era fraco, disposto a satisfazer todos os próprios caprichos. Exteriormente era separado para o Senhor; seus cabelos longos mostravam isso. Porém, no íntimo, seu coração era dividido. 

A prova disso era que ele amava os inimigos de seu povo. Devemos perguntar a nós mesmos se nossa vida exterior reflete a condição de nosso coração. As vitórias visíveis não têm tanto valor para Deus quanto as vitórias secretas sobre nossos desejos. A obediência exterior precisa estar alinhada com aquilo que existe em nosso coração.
 
Devemos alegrar-nos por achar em nossa leitura de hoje uma figura do Senhor Jesus que “arrombou as portas de bronze e quebrou as trancas de ferro” (Salmo 107:16). A cena de Sansão arrancando as portas de Gaza e levando-as para longe sobre seus poderosos ombros nos faz pensar em Cristo. 

Ele quebrou as cadeias da morte e livrou “todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida” (Hebreus 2:15). Agora Ele está vivo, pois foi ressuscitado dos mortos e tem as “chaves da morte e do inferno” (Apocalipse 1:18).


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Havia segredos na vida de Sansão: o enigma do capítulo 14 e agora o voto de seu nazireado. Ele não conseguiu manter sigilo sobre nenhum dos dois. Os redimidos têm seus próprios segredos com o Salvador: experiências de tal magnitude que talvez não possam ser contadas a ninguém. 

Naturalmente nossa experiência de conversão é algo que deve ser compartilhado. Por outro lado, nem sempre podemos explicar por que alguém deve ou não deve fazer determinada coisa (Daniel 3:16). A razão é nossa consagração a Deus, nosso voto de “nazireado”, da qual nossa força espiritual depende.


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Dalila, dia após dia, seduzia e atormentava o pobre Sansão. E ele, distraído e extremamente angustiado, acabou cedendo: “Então, Dalila fez dormir Sansão”. Sono fatal! “Assim, pois, não durmamos como os demais; pelo contrário, vigiemos e sejamos sóbrios” (1 Tessalonicenses 5:6).

O vitorioso sobre um leão, o homem forte que fez prodígios não sabia como dominar sua língua (14:17 e 16:17). Tiago declara: “Pois toda espécie de feras, de aves, de répteis e de seres marinhos se doma e tem sido domada pelo gênero humano; a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar” (cap. 3:7-8). Para isso precisamos da ajuda que Deus concede aos que O obedecem (1 João 3:22).

Estamos chegando ao final da triste história de Sansão. Ele está cego, preso e se tornou motivo de piada para os inimigos de Deus e para seu próprio povo. E, o que é mais sério, a vergonha dele reflete sobre o próprio Deus, pois os ídolos parecem ser mais fortes que o campeão do Senhor. Mas Deus estabelece um limite para tal presunção do adversário. Uma última vitória é dada a Sansão, que leva consigo em sua morte três mil filisteus.


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Sansão perdeu em seqüência sua força, sua liberdade, sua visão, e agora por fim perde a vida. Nós que fomos criados no conhecimento do Senhor Jesus devemos meditar sobre esse relato. Temos recebido muito e estamos em uma situação privilegiada. É verdade que estamos envolvidos em uma espécie de “voto de nazireado”, separados assim do mundo e de seus prazeres. 


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Mas que recompensa temos! Um poder divino, que o Espírito Santo disponibiliza para nós, se estivermos caminhando na vontade de Deus, ao qual ninguém poderá resistir. É nossa decisão estar e permanecer entre o grupo para o qual o apóstolo João escreveu as seguintes palavras: “Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o Maligno” (1 João 2:14).


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  Fontes deste Estudo Biblico :



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... Sansão e Dalila ...


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Toda Honra e Toda Glória ao Senhor,



 Nosso Deus!!! 





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