Juízes Capítulo III

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07 - juizes Capítulo : 3



1 Estas são as nações que o Senhor deixou ficar para, por meio delas, provar a Israel, a todos os que não haviam experimentado nenhuma das guerras de Canaã;

2 tão-somente para que as gerações dos filhos de Israel delas aprendessem a guerra, pelo menos os que dantes não tinham aprendido.

3 Estas nações eram: cinco chefes dos filisteus, todos os cananeus, os sidônios, e os heveus que habitavam no monte Líbano, desde o monte Baal-Hermom até a entrada de Hamate.

4 Estes, pois, deixou ficar, a fim de por eles provar os filhos de Israel, para saber se dariam ouvidos aos mandamentos do Senhor, que ele tinha ordenado a seus pais por intermédio de Moisés.

5 Habitando, pois, os filhos de Israel entre os cananeus, os heteus, os amorreus, os perizeus, os heveus e os jebuseus.

6 tomaram por mulheres as filhas deles, e deram as suas filhas aos filhos dos mesmos, e serviram aos seus deuses.

7 Assim os filhos de Israel fizeram o que era mau aos olhos do Senhor, esquecendo-se do Senhor seu Deus e servindo aos baalins e às aserotes.

8 Pelo que a ira do Senhor se acendeu contra Israel, e ele os vendeu na mão de Cusã-Risataim, rei da Mesopotâmia; e os filhos de Israel serviram a Cusã-Risataim oito anos.

9 Mas quando os filhos de Israel clamaram ao Senhor, o Senhor suscitou-lhes um libertador, que os livrou: Otniel, filho de Quenaz, o irmão mais moço de Calebe.

10 Veio sobre ele o Espírito do Senhor, e ele julgou a Israel; saiu à peleja, e o Senhor lhe entregou Cusã-Risataim, rei da Mesopotâmia, contra o qual prevaleceu a sua mão:

11 Então a terra teve sossego por quarenta anos; e Otniel, filho de Quenaz, morreu.

12 Os filhos de Israel tornaram a fazer o que era mau aos olhos do Senhor; então o Senhor fortaleceu a Eglom, rei de Moabe, contra Israel, por terem feito o que era mau aos seus olhos.

13 Eglom, unindo a si os amonitas e os amalequitas, foi e feriu a Israel, tomando a cidade das palmeiras.

14 E os filhos de Israel serviram a Eglom, rei de Moabe, dezoito anos.

15 Mas quando os filhos de Israel clamaram ao Senhor, o Senhor suscitou-lhes um libertador, Eúde, filho de Gêra, benjamita, homem canhoto. E, por seu intermédio, os filhos de Israel enviaram tributo a Eglom, rei de Moabe.

16 E Eúde fez para si uma espada de dois gumes, de um côvado de comprimento, e cingiu-a à coxa direita, por baixo das vestes.

17 E levou aquele tributo a Eglom, rei de Moabe. Ora, Eglom era muito gordo:

18 Quando Eúde acabou de entregar o tributo, despediu a gente que o trouxera.

19 Ele mesmo, porém, voltou das imagens de escultura que estavam ao pé de Gilgal, e disse: Tenho uma palavra para dizer-te em segredo, ó rei. Disse o rei: Silêncio! E todos os que lhe assistiam saíram da sua presença.

20 Eúde aproximou-se do rei, que estava sentado a sós no seu quarto de verão, e lhe disse: Tenho uma palavra da parte de Deus para dizer-te. Ao que o rei se levantou da sua cadeira.

21 Então Eúde, estendendo a mão esquerda, tirou a espada de sobre a coxa direita, e lha cravou no ventre.

22 O cabo também entrou após a lâmina, e a gordura encerrou a lâmina, pois ele não tirou a espada do ventre:

23 Então Eúde, saindo ao pórtico, cerrou as portas do quarto e as trancou.

24 Tendo ele saído vieram os servos do rei; e olharam, e eis que as portas do quarto estavam trancadas. Disseram: Sem dúvida ele está aliviando o ventre na privada do seu quarto.

25 Assim esperaram até ficarem alarmados, mas ainda não abria as portas do quarto. Então, tomando a chave, abriram-nas, e eis seu senhor estendido morto por terra.

26 Eúde escapou enquanto eles se demoravam e, tendo passado pelas imagens de escultura, chegou a Seirá.

27 E assim que chegou, tocou a trombeta na região montanhosa de Efraim; e os filhos de Israel, com ele à frente, desceram das montanhas.

28 E disse-lhes: Segui-me, porque o Senhor vos entregou nas mãos os vossos inimigos, os moabitas. E desceram após ele, tomaram os vaus do Jordão contra os moabitas, e não deixaram passar a nenhum deles.

29 E naquela ocasião mataram dos moabitas cerca de dez mil homens, todos robustos e valentes; e não escapou nenhum.

30 Assim foi subjugado Moabe naquele dia debaixo da mão de Israel; e a terra teve sossego por oitenta anos.

31 Depois dele levantou-se Sangar, filho de Anate, que matou seiscentos homens dos filisteus com uma aguilhada de bois; ele também libertou a Israel.



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Os Israelitas adoram outros deuses.

Como vimos no capítulo anterior, alguns povos continuaram habitando Canaã ao lado dos israelitas.

Eram os filisteus, os cananeus, os sidônios e heveus que moravam nos montes Líbanos.



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O povo de Israel se deixou influenciar por esses povos, ofereceram suas filhas para eles por mulheres e deram aos filhos deles as suas filhas e serviram a seus deuses.

Baal (amo, proprietário, senhor, possuidor) era o deus da chuva e da fertilidade em Canaã. O plural "baalins" (senhores) provavelmente inclui todas as falsas divindades da terra, pois cada localidade tinha o seu próprio "baal" (como as "nossas-senhoras", adoradas em suas imagens com nomes e aparências diferentes em cada localidade).




Astarote é a forma plural de Astarte, a deusa fenícia companheira de Baal.
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  As astarotes eram ídolos adorados pelo povo cananeu, e também pelos israelitas durante os períodos em que se afastavam do SENHOR.

O profeta Jeremias informa que o povo se referia a esta deusa como a rainha do céu (Jeremias 44:18,19), título que também foi dado pelos católico-romanos a Maria, mãe terrena do Senhor Jesus.

O culto a esses falsos deuses e deusas incluía sacrifícios animais e mesmo, às vezes, humanos, bem como prostituição.

A religião Cananéia pode ter atraído os israelitas por causa da sua permissividade, a promessa de maior fertilidade tanto na família como nos animais, mas especialmente porque não exigia qualquer padrão moral.

Era suficiente agradar ao deus de sua preferência com ofertas e sacrifícios em seu altar, podendo depois comportar-se como bem entendessem. A prostituição de ambos os sexos era não somente permitida, mas era uma forma de adoração.

Em contraste, o culto ao SENHOR exigia pureza de vida, domínio próprio, amor a Deus acima de tudo, e amor ao próximo como a si mesmo.

O verdadeiro Deus exige obediência, abnegação e altruísmo, um sacrifício que a maioria da humanidade egoísta não está disposta a fazer.

E é neste cenário que os juízes, também chamados "libertadores", foram levantados pelo SENHOR dentre o povo, impulsionadas pelo desejo de corrigir a infidelidade e a resultante opressão do povo pelos seus inimigos.




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Otniel foi o primeiro juiz de Israel

O povo de Israel, depois da morte de Josué e dos anciãos que ainda sobreviveram por muito tempo depois de Josué, se acomodou à terra de Canaã, casando-se com o restante dos cananeus que haviam permitido ficar.

Era uma sequência desastrosa, típica daqueles que, sentindo-se livres e independentes, afrouxam seu padrão moral, esquecem-se de Deus, e dedicam-se aos seus próprios deuses: atividades, passatempos e prioridades que passam a absorver toda a sua atenção.

Em consequência, o SENHOR irou-se e tirou a independência que haviam conquistado desde a saída do Egito: eles passaram ao domínio de Cusã-Risataim, rei da Mesopotâmia, a quem tiveram que servir.

A opressão que sofreram foi tal, que após oito anos os israelitas lembraram-se do SENHOR, e clamaram a Ele.

É a situação do pecador que sente desespero pela inutilidade da sua vida e a opressão do meio em que vive, sendo então movido a procurar a Deus.

Deus atendeu ao pedido do povo mandando que Otoniel, filho de Quenaz (que era irmão mais novo de Calebe), que assumiu a liderança daquela balbúrdia e guiou o povo.

Esse Otoniel já havia se destacado numa ocasião, quando Calebe foi expulsar os anaquins de suas terras. Na ocasião Calebe já havia conquistado Hebrom, mas ainda faltava Debir (ainda chamada Quiriate-Sefer). Então teve a idéia de dar a mão de sua filha, Acsa, em casamento àquele que conquistasse Quiriate-Sefer. Otoniel que não era bobo, juntou uns homens, foi até lá, derrotou os anaquins e desposou sua prima. Acsa era dessas mulheres mandonas, e exigiu que Otoniel fosse falar com Calebe para que este desse ao casal terras que tivessem fontes de água. Pode parecer bobagem, mas no meio do deserto água é ouro. Calebe, gente boa como sempre, deu à filha e ao sobrinho/genro todas as fontes de suas terras.

E graças a sua bravura, Otoniel foi escolhido por Deus para ser o primeiro dos Juízes.

Otniel foi o primeiro juiz de Israel, e talvez um dos melhores, pois pouco se diz a respeito dele, e nada de mal.

E tratou logo de trabalhar: reuniu seu exército, declarou guerra à Mesopotâmia e venceu, libertando Israel.

Otniel julgou a Israel e foi aceito como uma autoridade pelo povo e, estando sobre ele o Espírito do Senhor, ele mostrou ao povo o seu pecado e os conduziu ao arrependimento e reconciliação com Deus.

Ele viveu ainda por mais quarenta anos, durante os quais o povo se manteve no agrado do SENHOR, pois a terra ficou em paz durante esse tempo.





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O segundo Juiz, o canhoto Eúde!
 

Depois da morte de Otoniel, o povo voltou a assimilar a cultura dos povos da região, adorando seus deuses e enfurecendo ao Senhor.

Por causa disso o SENHOR fez com que Eglom, rei de Moabe, ficasse mais forte do que eles.

Eglom se juntou com os amonitas e os amalequitas, e eles atacaram Israel e tomaram Jericó, a cidade das palmeiras.

A consequência disso foi que Israel viveu sob o domínio dos moabitas por dezoito anos.

Quando, no entanto, o povo resolveu voltar a pedir ajuda a Deus, Ele escolheu um tal de Eúde para ser líder do povo. Esse Eúde, benjamita, era canhoto e muito malandro, como veremos.

Acontece que de tempos em tempos os israelitas tinham que enviar seus impostos a Eglom.

Os impostos eram recolhidos, conferidos e levados por um mensageiro.

Quando calhou de Eúde ser o escolhido para levar o dinheiro ao Rei de Moabe, ele entendeu que Israel já tinha sofrido demais, e então preparou um punhal de quase meio metro de comprimento e botou o pé na estrada junto com alguns carregadores.

Acontece que Eglom era gordo... Muito gordo... Coisa de circo mesmo. Talvez fosse esse o motivo de Eúde ter preparado um punhal de quase meio metro, pois um normal apenas arranharia suas várias camadas de tecido adiposo do incircunciso.

Eúde escondeu o punhalzão sob as roupas, foi para Gilgal (cidade onde ficava o palácio de Eglom) entregou os tributos e mandou os carregadores de volta pra casa.

Feito isso, foi falar com o rei, que estava jantando:

_ Majestade, tenho uma informação ultra-secreta para dar ao senhor.

_ O que éééé? — perguntou o rei de boca cheia, sentado em sua sala de verão, no terraço, com uma taça de vinho em uma das mãos e uma coxa de peru em outra.

_ É que...

_ Seu povo está tramando alguma coisa contra mim? Olha que eu acabo com a raça de vocês!

_ De maneira alguma majestade. Estou aqui por outro motivo...

_ Então fale de uma vez, antes que eu o matar! — ameaçou Eglom, borrifando farofa por toda a sala. _ Tenho um recado de Deus para o senhor.

_ De quem?

_ Do Senhor Deus de Israel.

Então o Rei levantou-se com muita dificuldade, e se aproximou de Eúde Então Eúde, com a mão esquerda, tirou o punhal que estava no seu lado direito e o enterrou na barriga de Eglom.

O punhal entrou até o cabo, e a gordura o cobriu porque Eúde não o tirou da barriga do rei.

E a ponta do punhal apareceu entre as suas pernas.

Depois de matar o rei, Eúde agiu rápido: trancou todas as portas, saiu pela janela e foi embora assoviando.

Aí os empregados chegaram e viram que as portas estavam trancadas.

_ As portas estão trancadas...

_ Esquenta não, o rei deve estar no banheiro...

_ É verdade, também, depois do que ele comeu hoje...

_ Vamos aguardar até que ele saia do banheiro e abra a porta. Anoiteceu, porém, e nada do rei abrir a porta.

_ A coisa deve tá feia pro lado do rei, você não acha? 

_ É, ele nunca ficou tanto tempo na privada...

Bateram à porta e nada de Eglom responder.

Então pegaram a chave, abriram a porta, e deram com seu soberano caído morto no chão.

Enquanto os empregados ainda não sabiam da morte de Eglom, Eúde já havia chegado às montanhas de Efraim para dar cabo de seu plano como veremos na próxima postagem.






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 Otniel, Eúde e Sangar

Vimos na postagem anterior que mediante uma emboscada, Eúde aproveitou-se da sua particularidade de ser canhoto, e matou Eglon com uma punhalada dada com a mão esquerda depois de lhe entregar o tributo exigido dos israelitas.

 Enquanto no meio dos moabitas achava-se a maior confusão em função da morte de Eglon, nas montanhas de Efraim encontrava-se Eúde tocando sua corneta de chifre de carneiro para chamar os israelitas para a guerra.

 _ Atenção povo de Israel! Vamos acabar com a raça dos moabitas! Já matei o Hipopótamo que eles chamam de rei, agora vamos atacá-los!

Os soldados desceram e tomaram a região nos vaus do rio Jordão por onde os moabitas costumavam passar.

 Mataram dez mil moabitas na batalha, reconquistando a soberania de Israel.

 Dessa vez houve um período de paz bem longo: 80 anos, até a morte de Eúde.

 Nada mais nos é informado a respeito de Eúde.

 Como ele atribuiu sua vitória ao SENHOR, sabemos que confiava nEle, e considerava que fora usado como instrumento nas mãos de Deus para aliviar o povo da opressão.

 A Bíblia não diz se Eúde foi usado por Deus, apesar dos detalhes minuciosos de como agiu para matar Eglom, como os métodos empregados por ele, à mentira e o homicídio parecem indicar que não foi movido por Deus.

Nesse meio tempo, só os filisteus chegaram a dar algum trabalho.

 Mas um tal Sangar, filho de Anate, cuidou bem da situação, com a incrível façanha de com uma aguilhada de bois, (uma haste de madeira ainda usada no oriente médio), feriu seiscentos filisteus.

 Os filisteus, que viviam no litoral do mar Mediterrâneo, frequentemente faziam pilhagem em partes próximas do território ocupado por Israel, fazendo sofrer o povo que lá habitava.

Com esta ação corajosa e extraordinariamente vitoriosa, Sangar retirou a opressão do povo.

 Sem dúvida, sem o poder de Deus com ele, Sangar não teria tido a habilidade e a força necessária para vencer um número tão grande de adversários.

 Sem que ele tivesse fé no poder de Deus para ajudá-lo, ele não teria a temeridade de, com tão poucos recursos, enfrentar o inimigo.

 Infelizmente, com o tempo o voltou a adorar outros deuses, aquele negócio de sempre.

 Foi quando surgiu Débora, a primeira liderança feminina da história de Israel.

 


 Fontes deste Estudo Biblico : 
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