Juízes Capítulo XIX ; XX
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07 - juizes Capítulo : 19
1 Aconteceu também naqueles dias,
quando não havia rei em Israel, que certo levita, habitante das partes
remotas da região montanhosa de Efraim, tomou para si uma concubina, de
Belém de Judá.
2 Ora, a sua concubina adulterou contra ele e, deixando-o, foi para
casa de seu pai em Belém de Judá, e ali ficou uns quatro meses.
3 Seu marido, levantando-se, foi atrás dela para lhe falar
bondosamente, a fim de tornar a
trazê-la; e levava consigo o seu moço e
um par de jumentos. Ela o levou à casa de seu pai, o qual, vendo-o, saiu
alegremente a encontrar-se com ele.
4 E seu sogro, o pai da moça, o deteve consigo três dias; assim comeram e beberam, e se alojaram ali.
5 Ao quarto dia madrugaram, e ele se levantou para partir. Então o
pai da moça disse a seu genro: Fortalece-te com um bocado de pão, e
depois partireis.
6 Sentando-se, pois, ambos juntos, comeram e beberam; e disse o pai
da moça ao homem: Peço-te que fiques ainda esta noite aqui, e alegre-se o
teu coração.
7 O homem, porém, levantou-se para partir; mas, como seu sogro insistisse, tornou a passar a noite ali.
8 Também ao quinto dia madrugaram para partir; e disse o pai da moça:
Ora, conforta o teu coração, e detém-te até o declinar do dia. E ambos
juntos comeram.
9 Então o homem se levantou para partir, ele, a sua concubina, e o
seu moço; e disse-lhe seu sogro, o pai da moça: Eis que já o dia declina
para a tarde; peço-te que aqui passes a noite. O dia já vai acabando;
passa aqui a noite, e alegre-se o teu coração: Amanhã de madrugada
levanta-te para encetares viagem, e irás para a tua tenda.
10 Entretanto, o homem não quis passar a noite ali, mas,
levantando-se, partiu e chegou à altura de Jebus (que é Jerusalém), e
com ele o par de jumentos albardados, como também a sua concubina.
11 Quando estavam perto de Jebus, já o dia tinha declinado muito; e
disse o moço a seu senhor: Vem, peço-te, retiremo-nos a esta cidade dos
jebuseus, e passemos nela a noite.
12 Respondeu-lhe, porém, o seu senhor: Não nos retiraremos a nenhuma
cidade estrangeira, que não seja dos filhos de Israel, mas passaremos
até Gibeá.
13 Disse mais a seu moço: Vem, cheguemos a um destes lugares, Gibeá ou Ramá, e passemos ali a noite.
14 Passaram, pois, continuando o seu caminho; e o sol se pôs quando estavam perto de Gibeá, que pertence a Benjamim.
15 Pelo que se dirigiram para lá, a fim de passarem ali a noite; e o
levita, entrando, sentou-se na praça da cidade, porque não houve quem os
recolhesse em casa para ali passarem a noite.
16 Eis que ao anoitecer vinha do seu trabalho no campo um ancião; era
ele da região montanhosa de Efraim, mas habitava em Gibeá; os homens
deste lugar, porém, eram benjamitas.
17 Levantando ele os olhos, viu na praça da cidade o viajante, e perguntou-lhe: Para onde vais, e donde vens?
18 Respondeu-lhe ele: Estamos de viagem de Belém de Judá para as
partes remotas da região montanhosa de Efraim, donde sou. Fui a Belém de
Judá, porém agora vou à casa do Senhor; e ninguém há que me recolha em
casa.
19 Todavia temos palha e forragem para os nossos jumentos; também há
pão e vinho para mim, para a tua serva, e para o moço que vem com os
teus servos; de coisa nenhuma há falta.
20 Disse-lhe o ancião: Paz seja contigo; tudo quanto te faltar fique ao meu cargo; tão-somente não passes a noite na praça.
21 Assim o fez entrar em sua casa, e deu ração aos jumentos; e, depois de lavarem os pés, comeram e beberam.
22 Enquanto eles alegravam o seu coração, eis que os homens daquela
cidade, filhos de Belial, cercaram a casa, bateram à porta, e disseram
ao ancião, dono da casa: Traze cá para fora o homem que entrou em tua
casa, para que o conheçamos.
23 O dono da casa saiu a ter com eles, e disse-lhes: Não, irmãos
meus, não façais semelhante mal; já que este homem entrou em minha casa,
não façais essa loucura.
24 Aqui estão a minha filha virgem e a concubina do homem; fá-las-ei
sair; humilhai-as a elas, e fazei delas o que parecer bem aos vossos
olhos; porém a este homem não façais tal loucura.
25 Mas esses homens não o quiseram ouvir; então aquele homem pegou da
sua concubina, e lha tirou para fora. Eles a conheceram e abusaram dela
a noite toda até pela manhã; e ao subir da alva deixaram-na:
26 Ao romper do dia veio a mulher e caiu à porta da casa do homem, onde estava seu senhor, e ficou ali até que se fez claro.
27 Levantando-se pela manhã seu senhor, abriu as portas da casa, e ia
sair para seguir o seu caminho; e eis que a mulher, sua concubina,
jazia à porta da casa, com as mãos sobre o limiar.
28 Ele lhe disse: Levanta-te, e vamo-nos; porém ela não respondeu.
Então a pôs sobre o jumento e, partindo dali, foi para o seu lugar.
29 Quando chegou em casa, tomou um cutelo e, pegando na sua
concubina, a dividiu, membro por membro, em doze pedaços, que ele enviou
por todo o território de Israel.
30 E sucedeu que cada um que via aquilo dizia: Nunca tal coisa se
fez, nem se viu, desde o dia em que os filhos de Israel subiram da terra
do Egito até o dia de hoje; ponderai isto, consultai, e dai o vosso
parecer.
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1 Então saíram todos os filhos de Israel, desde Dã até Berseba, e desde a terra de Gileade, e a congregação, como se fora um só homem, se ajuntou diante do Senhor em Mizpá.
2 Os homens principais de todo o povo, de todas as tribos de Israel, apresentaram-se na assembléia do povo de Deus; eram quatrocentos mil homens de infantaria que arrancavam da espada.
3 (Ora, ouviram os filhos de Benjamim que os filhos de Israel haviam subido a Mizpá). E disseram os filhos de Israel: Dizei-nos, de que modo se cometeu essa maldade?
4 Então respondeu o levita, marido da mulher que fora morta, e disse: Cheguei com a minha concubina a Gibeá, que pertence a Benjamim, para ali passar a noite;
5 e os cidadãos de Gibeá se levantaram contra mim, e cercaram e noite a casa em que eu estava; a mim intentaram matar, e violaram a minha concubina, de maneira que morreu.
6 Então peguei na minha concubina, dividi-a em pedaços e os enviei por todo o país da
herança de Israel, porquanto cometeram tal abominação e loucura em Israel:
7 Eis aqui estais todos vós, ó filhos de Israel; dai a vossa palavra e conselho neste caso.
8 Então todo o povo se levantou como um só homem, dizendo: Nenhum de nós irá à sua tenda, e nenhum de nós voltará a sua casa.
9 Mas isto é o que faremos a Gibeá: subiremos contra ela por sorte;
10 tomaremos, de todas as tribos de Israel, dez homens de cada cem, cem de cada mil, e mil de cada dez mil, para trazerem mantimento para o povo, a fim de que, vindo ele a Gibeá de Benjamim, lhe faça conforme toda a loucura que ela fez em Israel.
11 Assim se ajuntaram contra essa cidade todos os homens de Israel, unidos como um só homem.
12 Então as tribos de Israel enviaram homens por toda a tribo de Benjamim, para lhe dizerem: Que maldade é essa que se fez entre vós?
13 Entregai-nos, pois, agora aqueles homens, filhos de Belial, que estão em Gibeá, para que os matemos, e extirpemos de Israel este mal. Mas os filhos de Benjamim não quiseram dar ouvidos à voz de seus irmãos, os filhos de Israel;
14 pelo contrário, das suas cidades se ajuntaram em Gibeá, para saírem a pelejar contra os filhos de Israel:
15 Ora, contaram-se naquele dia dos filhos de Benjamim, vindos das suas cidades, vinte e seis mil homens que arrancavam da espada, afora os moradores de Gibeá, de que se sentaram setecentos homens escolhidos.
16 Entre todo esse povo havia setecentos homens escolhidos, canhotos, cada um dos quais podia, com a funda, atirar uma pedra a um fio de cabelo, sem errar.
17 Contaram-se também dos homens de Israel, afora os de Benjamim, quatrocentos mil homens que arrancavam da espada, e todos eles homens de guerra.
18 Então, levantando-se os filhos de Israel, subiram a Betel, e consultaram a Deus, perguntando: Quem dentre nós subirá primeiro a pelejar contra Benjamim ? Respondeu o Senhor: Judá subirá primeiro.
19 Levantaram-se, pois, os filhos de Israel pela manhã, e acamparam contra Gibeá.
20 E os homens de Israel saíram a pelejar contra os benjamitas, e ordenaram a batalha contra eles ao pé de Gibeá.
21 Então os filhos de Benjamim saíram de Gibeá, e derrubaram por terra naquele dia vinte e dois mil homens de Israel.
22 Mas esforçou-se o povo, isto é, os homens de Israel, e tornaram a ordenar a batalha no lugar onde no primeiro dia a tinham ordenado.
23 E subiram os filhos de Israel, e choraram perante o Senhor até a tarde, e perguntaram-lhe: Tornaremos a pelejar contra os filhos de Benjamim, nosso irmão? E disse o Senhor: Subi contra eles.
24 Avançaram, pois, os filhos de Israel contra os filhos de Benjamim, no dia seguinte.
25 Também os de Benjamim, nesse mesmo dia, saíram de Gibeá ao seu encontro e derrubaram por terra mais dezoito mil homens, sendo todos estes dos que arrancavam da espada.
26 Então todos os filhos de Israel, o exército todo, subiram e, vindo a Betel, choraram; estiveram ali sentados perante o Senhor, e jejuaram aquele dia até a tarde; e ofereceram holocaustos e ofertas pacíficas perante ao Senhor.
27 Consultaram, pois, os filhos de Israel ao Senhor (porquanto a arca do pacto de Deus estava ali naqueles dias;
28 e Finéias, filho de Eleazar, filho de Arão, lhe assistia), e perguntaram: Tornaremos ainda a sair à pelejar contra os filhos de Benjamim, nosso irmão, eu desistiremos? Respondeu o Senhor: Subi, porque amanhã vo-los entregarei nas mãos.
29 Então Israel pôs emboscadas ao redor de Gibeá.
30 E ao terceiro dia subiram os filhos de Israel contra os filhos de Benjamim e, como das outras vezes, ordenaram a batalha junto a Gibeá.
31 Então os filhos de Benjamim saíram ao encontro do povo, e foram atraídos da cidade. e começaram a ferir o povo como das outras vezes, matando uns trinta homens de Israel, pelos caminhos, um dos quais sobe para Betel, e o outro para Gibeá pelo campo.
32 Pelo que disseram os filhos de Benjamim: Vão sendo derrotados diante de nós como dantes. Mas os filhos de Israel disseram: Fujamos, e atraiamo-los da cidade para os caminhos.
33 Então todos os homens de Israel se levantaram do seu lugar, e ordenaram a batalha em Baal-Tamar; e a emboscada de Israel irrompeu do seu lugar, a oeste de Geba.
34 Vieram contra Gibeá dez mil homens escolhidos de todo o Israel, e a batalha tornou-se rude; porém os de Gibeá não sabiam que o mal lhes sobrevinha.
35 Então o Senhor derrotou a Benjamim diante dos filhos de Israel, que destruíram naquele dia vinte e cinco mil e cem homens de Benjamim, todos estes dos que arrancavam da espada.
36 Assim os filhos de Benjamim viram que estavam derrotados; pois os homens de Israel haviam cedido terreno aos benjamitas, porquanto estavam confiados na emboscada que haviam posto contra Gibeá;
37 e a emboscada, apressando-se, acometeu a Gibeá, e prosseguiu contra ela, ferindo ao fio da espada toda a cidade:
38 Ora, os homens de Israel tinham determinado com a emboscada um sinal, que era fazer levantar da cidade uma grande nuvem de fumaça.
39 Viraram-se, pois, os homens de Israel na peleja; e já Benjamim começara a atacar es homens de Israel, havendo morto uns trinta deles; pelo que diziam: Certamente vão sendo derrotados diante de nós, como na primeira batalha.
40 Mas quando o sinal começou a levantar-se da cidade, numa coluna de fumaça, os benjamitas olharam para trás de si, e eis que toda a cidade subia em fumaça ao céu.
41 Nisso os homens de Israel se viraram contra os de Benjamim, os quais pasmaram, pois viram que o mal lhes sobreviera.
42 Portanto, virando as costas diante dos homens de Israel, fugiram para o caminho do deserto; porém a peleja os apertou; e os que saíam das cidades os destruíam no meio deles.
43 Cercaram os benjamitas e os perseguiram, pisando-os desde Noá até a altura de Gibeá para o nascente do sol.
44 Assim caíram de Benjamim dezoito mil homens, sendo todos estes homens valorosos.
45 Então os restantes, virando as costas fugiram para deserto, até a penha de Rimom; mas os filhos de Israel colheram deles pelos caminhos ainda cinco mil homens; e, seguindo-os de perto até Gidom, mataram deles mais dois mil.
46 E, todos, os de Benjamim que caíram naquele dia oram vinte e cinco mil homens que arrancavam da espada, todos eles homens valorosos.
47 Mas seiscentos homens viraram as costas e, fugindo para o deserto, para a penha de Rimom, ficaram ali quatro meses.
48 E os homens de Israel voltaram para os filhos de Benjamim, e os passaram ao fio da espada, tanto os homens da cidade como os animais, tudo quanto encontraram; e a todas as cidades que acharam puseram fogo.
07 - juizes Capítulo : 20
1 Então saíram todos os filhos de Israel, desde Dã até Berseba, e desde a terra de Gileade, e a congregação, como se fora um só homem, se ajuntou diante do Senhor em Mizpá.
2 Os homens principais de todo o povo, de todas as tribos de Israel, apresentaram-se na assembléia do povo de Deus; eram quatrocentos mil homens de infantaria que arrancavam da espada.
3 (Ora, ouviram os filhos de Benjamim que os filhos de Israel haviam subido a Mizpá). E disseram os filhos de Israel: Dizei-nos, de que modo se cometeu essa maldade?
4 Então respondeu o levita, marido da mulher que fora morta, e disse: Cheguei com a minha concubina a Gibeá, que pertence a Benjamim, para ali passar a noite;
5 e os cidadãos de Gibeá se levantaram contra mim, e cercaram e noite a casa em que eu estava; a mim intentaram matar, e violaram a minha concubina, de maneira que morreu.
6 Então peguei na minha concubina, dividi-a em pedaços e os enviei por todo o país da
herança de Israel, porquanto cometeram tal abominação e loucura em Israel:
7 Eis aqui estais todos vós, ó filhos de Israel; dai a vossa palavra e conselho neste caso.
8 Então todo o povo se levantou como um só homem, dizendo: Nenhum de nós irá à sua tenda, e nenhum de nós voltará a sua casa.
9 Mas isto é o que faremos a Gibeá: subiremos contra ela por sorte;
10 tomaremos, de todas as tribos de Israel, dez homens de cada cem, cem de cada mil, e mil de cada dez mil, para trazerem mantimento para o povo, a fim de que, vindo ele a Gibeá de Benjamim, lhe faça conforme toda a loucura que ela fez em Israel.
11 Assim se ajuntaram contra essa cidade todos os homens de Israel, unidos como um só homem.
12 Então as tribos de Israel enviaram homens por toda a tribo de Benjamim, para lhe dizerem: Que maldade é essa que se fez entre vós?
13 Entregai-nos, pois, agora aqueles homens, filhos de Belial, que estão em Gibeá, para que os matemos, e extirpemos de Israel este mal. Mas os filhos de Benjamim não quiseram dar ouvidos à voz de seus irmãos, os filhos de Israel;
14 pelo contrário, das suas cidades se ajuntaram em Gibeá, para saírem a pelejar contra os filhos de Israel:
15 Ora, contaram-se naquele dia dos filhos de Benjamim, vindos das suas cidades, vinte e seis mil homens que arrancavam da espada, afora os moradores de Gibeá, de que se sentaram setecentos homens escolhidos.
16 Entre todo esse povo havia setecentos homens escolhidos, canhotos, cada um dos quais podia, com a funda, atirar uma pedra a um fio de cabelo, sem errar.
17 Contaram-se também dos homens de Israel, afora os de Benjamim, quatrocentos mil homens que arrancavam da espada, e todos eles homens de guerra.
18 Então, levantando-se os filhos de Israel, subiram a Betel, e consultaram a Deus, perguntando: Quem dentre nós subirá primeiro a pelejar contra Benjamim ? Respondeu o Senhor: Judá subirá primeiro.
19 Levantaram-se, pois, os filhos de Israel pela manhã, e acamparam contra Gibeá.
20 E os homens de Israel saíram a pelejar contra os benjamitas, e ordenaram a batalha contra eles ao pé de Gibeá.
21 Então os filhos de Benjamim saíram de Gibeá, e derrubaram por terra naquele dia vinte e dois mil homens de Israel.
22 Mas esforçou-se o povo, isto é, os homens de Israel, e tornaram a ordenar a batalha no lugar onde no primeiro dia a tinham ordenado.
23 E subiram os filhos de Israel, e choraram perante o Senhor até a tarde, e perguntaram-lhe: Tornaremos a pelejar contra os filhos de Benjamim, nosso irmão? E disse o Senhor: Subi contra eles.
24 Avançaram, pois, os filhos de Israel contra os filhos de Benjamim, no dia seguinte.
25 Também os de Benjamim, nesse mesmo dia, saíram de Gibeá ao seu encontro e derrubaram por terra mais dezoito mil homens, sendo todos estes dos que arrancavam da espada.
26 Então todos os filhos de Israel, o exército todo, subiram e, vindo a Betel, choraram; estiveram ali sentados perante o Senhor, e jejuaram aquele dia até a tarde; e ofereceram holocaustos e ofertas pacíficas perante ao Senhor.
27 Consultaram, pois, os filhos de Israel ao Senhor (porquanto a arca do pacto de Deus estava ali naqueles dias;
28 e Finéias, filho de Eleazar, filho de Arão, lhe assistia), e perguntaram: Tornaremos ainda a sair à pelejar contra os filhos de Benjamim, nosso irmão, eu desistiremos? Respondeu o Senhor: Subi, porque amanhã vo-los entregarei nas mãos.
29 Então Israel pôs emboscadas ao redor de Gibeá.
30 E ao terceiro dia subiram os filhos de Israel contra os filhos de Benjamim e, como das outras vezes, ordenaram a batalha junto a Gibeá.
31 Então os filhos de Benjamim saíram ao encontro do povo, e foram atraídos da cidade. e começaram a ferir o povo como das outras vezes, matando uns trinta homens de Israel, pelos caminhos, um dos quais sobe para Betel, e o outro para Gibeá pelo campo.
32 Pelo que disseram os filhos de Benjamim: Vão sendo derrotados diante de nós como dantes. Mas os filhos de Israel disseram: Fujamos, e atraiamo-los da cidade para os caminhos.
33 Então todos os homens de Israel se levantaram do seu lugar, e ordenaram a batalha em Baal-Tamar; e a emboscada de Israel irrompeu do seu lugar, a oeste de Geba.
34 Vieram contra Gibeá dez mil homens escolhidos de todo o Israel, e a batalha tornou-se rude; porém os de Gibeá não sabiam que o mal lhes sobrevinha.
35 Então o Senhor derrotou a Benjamim diante dos filhos de Israel, que destruíram naquele dia vinte e cinco mil e cem homens de Benjamim, todos estes dos que arrancavam da espada.
36 Assim os filhos de Benjamim viram que estavam derrotados; pois os homens de Israel haviam cedido terreno aos benjamitas, porquanto estavam confiados na emboscada que haviam posto contra Gibeá;
37 e a emboscada, apressando-se, acometeu a Gibeá, e prosseguiu contra ela, ferindo ao fio da espada toda a cidade:
38 Ora, os homens de Israel tinham determinado com a emboscada um sinal, que era fazer levantar da cidade uma grande nuvem de fumaça.
39 Viraram-se, pois, os homens de Israel na peleja; e já Benjamim começara a atacar es homens de Israel, havendo morto uns trinta deles; pelo que diziam: Certamente vão sendo derrotados diante de nós, como na primeira batalha.
40 Mas quando o sinal começou a levantar-se da cidade, numa coluna de fumaça, os benjamitas olharam para trás de si, e eis que toda a cidade subia em fumaça ao céu.
41 Nisso os homens de Israel se viraram contra os de Benjamim, os quais pasmaram, pois viram que o mal lhes sobreviera.
42 Portanto, virando as costas diante dos homens de Israel, fugiram para o caminho do deserto; porém a peleja os apertou; e os que saíam das cidades os destruíam no meio deles.
43 Cercaram os benjamitas e os perseguiram, pisando-os desde Noá até a altura de Gibeá para o nascente do sol.
44 Assim caíram de Benjamim dezoito mil homens, sendo todos estes homens valorosos.
45 Então os restantes, virando as costas fugiram para deserto, até a penha de Rimom; mas os filhos de Israel colheram deles pelos caminhos ainda cinco mil homens; e, seguindo-os de perto até Gidom, mataram deles mais dois mil.
46 E, todos, os de Benjamim que caíram naquele dia oram vinte e cinco mil homens que arrancavam da espada, todos eles homens valorosos.
47 Mas seiscentos homens viraram as costas e, fugindo para o deserto, para a penha de Rimom, ficaram ali quatro meses.
48 E os homens de Israel voltaram para os filhos de Benjamim, e os passaram ao fio da espada, tanto os homens da cidade como os animais, tudo quanto encontraram; e a todas as cidades que acharam puseram fogo.
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A concubina do Levita
Vou contar uma história muito
triste que é narrada na Bíblia, como uma expressão da decadência moral e social
do povo de Deus no período dos Juízes, capítulo 19.
Um homem levita que vivia na
região montanhosa de Efraim tomou para si uma concubina de Belém de Judá.
A Bíblia chama a mulher de
“concubina”, mas chama o homem de “Marido”, indicando que ela poderia ser uma
espécie de amante ou uma esposa tomada dentre as mulheres de uma família pobre,
ou, até mesmo, uma segunda esposa. O texto não fala o nome dela e nem mesmo o
nome dele.
O fato é que ela aborreceu-se
dele. Pelos indícios que temos no texto, podemos inferir, ao menos por
suposição, que esse levita era um homem bruto e ignorante. Ele não era de
aceitar conselhos ou de submeter-se a quem quer que seja. Parece, que o levita
era um homem bem difícil.
A concubina não aguentou e voltou
para a casa de seu pai, abandonando o levita, que demorou quatro meses para dar
o braço a torcer e ir atrás dela.
Lá chegando, foi muito bem
recebido pelo sogro. Havia rígidos padrões de hospitalidade naquele tempo e o
pai da moça dispôs-se a receber muito bem seu genro. O homem deteve-se na casa
do sogro por três dias. No quarto dia quis ir embora, mas acabou cedendo às
pressões do sogro e ficou. No quinto dia, o levita deveria ter ido embora de
madrugada, mas o sogro insistiu para que ficasse mais um pouquinho...
insistiu... mais um pouquinho... até que o levita pegou a moça e foi embora –
mas já era dia avançado quando começou a viagem.
A noite pegou os viajantes quando
estavam próximos de “Jebus”, a cidade de Jerusalém que, à época, era habitada
pelos Jebuseus. Então o servo do levita lhe deu um conselho:
- Vamos passar a noite na cidade
de Jebus... pois já está ficando tarde.
Mas o levita não quis dormir em
Jebus, entendendo que uma cidade habitada por irmãos israelitas seria mais
segura e agradável.
Terrível engano.
Os viajantes foram à Gibeá, na
herança dos filhos de Benjamim, e ficaram no meio da praça esperando que
alguém, algum irmão, lhes oferecesse abrigo.
Nada.
Até que um homem velho, da região
montanhosa de Efraim, que estava morando naquele lugar, compadece-se dos
viajantes e lhes ofereceu abrigo, mas já era tarde...
Alguns homens daquela cidade,
homens violentos e levianos, intentaram abusar sexualmente do levita e exigiram
que o velho o entregasse. O velho pegou a concubina do levita pelo braço e
jogo-a para fora da casa, nas mãos dos criminosos, e ficou seguro e abrigado
com o levita.
Nesse ponto, ocorre um fato que
coloca os filhos de Israel exatamente no mesmo patamar dos homens de Sodoma e
Gomorra (Gênesis 19).
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A mulher foi torturada e abusada
de tal forma que estava quase à morte quando os homens de Gibeá, já quase dia,
a deixaram ir. Então Ela se arrastou até a porta do lugar onde seu senhor
estava e esperou por socorro até que se fez dia claro. Mas o levita estava
abrigado e seguro e não teve pressa em acudi-la. Somente com o sol claro foi
que o levita saiu, para seguir viagem e a viu, morta, deitada na porta da casa.
Então ele sentiu a dor e o sofrimento que sua concubina passara e resolveu
incitar todas as tribos de Israel contra os filhos de Benjamim.
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O marido cortou o corpo da mulher
em 12 pedaços e os enviou às 12 tribos de Israel, contando o que havia
acontecido. Todos ficavam aterrorizados. Não apenas com um pedaço de corpo
chegando como mensagem à tribo, mas também com o crime dos filhos de Benjamim.
O resultado desse terrível
episódio, foi a terceira guerra civil de Israel.
Muitas reflexões podem ser feitas
com base nesse trecho tão triste da história do povo de Deus. Mas eu gostaria
de comentar a escolha do levita em não ficar em Jebus e ir para uma cidade
habitada pelo povo de Deus.
Entre o povo de Deus, o levita
encontrou corrupção, violência e degradação.
Que tristeza! Deus havia
levantado o povo de Israel como sacerdote entre os povos. Esse povo era
descendente de Abraão – o homem que creu em Deus, era a menina dos olhos de
Deus, um povo eleito e cuidado de perto pelas mãos poderosas do próprio EU SOU.
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Mas os israelitas optaram pelos
deuses dos cananeus. Fizeram loucura em Israel e abandonaram os preceitos de
Jeová.
Como é triste perceber que, ainda
hoje, em tantas ocasiões, os “não cristãos”, chamados “ímpios”, são mais
agradáveis, verdadeiros e reverentes que o próprio povo denominado “crente”.
O chamado “povo de Deus”, hoje, muitas
vezes, também se torna tropeço e vergonha. Povo impiedoso, maledicente e cruel.
Gente que não sabe demonstrar afeto e compaixão, mas somente julgar, criticar e
oprimir. Povo violento com as palavras e com o olhar. Povo frio, sem
hospitalidade. Avarento.
Que o Senhor Jesus seja nosso
espelho e guia, nos ajudando a sermos servos uns dos outros, piedosos e
compassivos como é o nosso Mestre.
Que o Senhor me ajude a ser
sensível à dor das pessoas. Sensata e equilibrada. Amorosa. Que o fruto do
Espírito Santo brilhe em mim de tal forma que eu possa testemunhar da graça
salvadora e da misericórdia eterna do Deus que me tirou das trevas para sua
maravilhosa luz.
Porém,
quando Jesus é Rei sobre Israel, ele protege sua noiva; ele não a
entrega para que o inimigo faça o que quiser com ela. E ele mesmo deixa a
casa e oferece seu próprio corpo, substituindo sua noiva para ser
dilacerado pelas doze tribos de Israel. Ao invés de nos entregar em
algum tipo de barganha cruel, ele mesmo se entrega. E seu corpo agredido
é o sinal para seu povo de que ele não os trairá.
Fontes deste Estudo Biblico :
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Leia, estude, medite na Palavra de Deus.
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Toda Honra e Toda Glória ao Senhor,
Nosso Deus!!!
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