Gênesis Capítulo XLI
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01-Gênesis Capítulo : 41
2 e eis que subiam do rio sete vacas, formosas à vista e gordas de carne, e pastavam no carriçal.
3 Após elas subiam do rio outras sete vacas, feias à vista e magras de carne; e paravam junto às outras vacas à beira do Nilo.
4 E as vacas feias à vista e magras de carne devoravam as sete formosas à vista e gordas. Então Faraó acordou.
5 Depois dormiu e tornou a sonhar; e eis que brotavam dum mesmo pé sete espigas cheias e boas.
6 Após elas brotavam sete espigas miúdas e queimadas do vento oriental;
7 e as espigas miúdas devoravam as sete espigas grandes e cheias. Então Faraó acordou, e eis que era um sonho.
8 Pela manhã o seu espírito estava perturbado; pelo que mandou chamar todos os adivinhadores do
Egito, e todos os seus sábios; e Faraó contou-lhes os seus sonhos, mas não havia quem lhos
interpretasse.
9 Então falou o copeiro-mor a Faraó, dizendo: Das minhas faltas me lembro hoje:
10 Faraó estava muito indignado contra os seus servos, e entregou-me à prisão na casa do capitão da
guarda, a mim e ao padeiro-mor.
11 Então tivemos um sonho na mesma noite, eu e ele; sonhamos, cada um conforme a interpretação do seu sonho.
12 Ora, estava ali conosco um mancebo hebreu, servo do capitão da guarda, ao qual contamos os
nossos sonhos, e ele no-los interpretou, a cada um conforme o seu sonho.
13 E conforme a sua interpretação, assim mesmo aconteceu: eu fui restituído ao meu cargo, e ele foi enforcado.
14 Então mandou Faraó chamar a José, e o fizeram sair apressadamente da masmorra; ele se barbeou, mudou de traje e apresentou-se a Faraó.
15 E Faraó disse a José: Tive um sonho, e não há quem o interprete; de ti, porém, ouvi dizer que ouvindo contar um sonho, podes interpretá-lo.
16 Respondeu-lhe José: Isso não está em mim; Deus é que dará uma resposta de paz a Faraó.
17 Então disse Faraó a José: Em meu sonho estava eu em pé à beira do Nilo;
18 e eis que subiam do rio sete vacas gordas de carne e formosas à vista, e pastavam no carriçal.
19 Após elas subiam outras sete vacas, fracas, muito feias à vista e magras de carne, tão feias quais nunca vi em toda a terra do Egito.
20 E as vacas magras e feias devoravam as primeiras sete vacas gordas;
21 e depois de as terem consumido, não se podia reconhecer que as houvessem consumido; porque o seu aspecto ainda era tão feio como no princípio. Então acordei.
22 Depois vi em meu sonho, e eis que de uma só cana subiam sete espigas cheias e boas.
23 Após elas brotavam sete espigas murchas, miúdas e queimadas do vento oriental;
24 e as espigas miúdas devoravam as sete espigas boas. Ora, contei isto aos magos, mas não houve quem mo interpretasse.
25 Então lhe disse José: O sonho de Faraó é um só; o que Deus há de fazer, mostrou-o a Faraó.
26 As sete vacas boas são sete anos; as sete espigas boas também são sete anos; o sonho e um só.
27 De igual modo as sete vacas magras e feias, que subiam depois delas, são sete anos, bem como o
são as sete espigas miúdas e queimadas do vento oriental; serão eles sete anos de fome.
28 É isto o que eu disse a Faraó; o que Deus há de fazer, mostrou-o a Faraó.
29 Eis que vêm sete anos de grande fartura em toda a terra do Egito;
30 a estes seguirão sete anos de fome, e toda aquela fartura será esquecida na terra do Egito e a fome consumirá a terra;
31 e não será conhecida a abundância na terra, por causa daquela fome que seguirá; porquanto será gravíssima.
32 Ora, se o sonho foi duplicado a Faraó, é porque esta coisa é determinada por Deus, e ele brevemente a fará.
33 Portanto, proveja-se agora Faraó de um homem entendido e sábio, e o ponha sobre a terra do Egito.
34 Faça isto Faraó: nomeie administradores sobre a terra, que tomem a quinta parte dos produtos da terra do Egito nos sete anos de fartura;
35 e ajuntem eles todo o mantimento destes bons anos que vêm, e amontoem trigo debaixo da mão de Faraó, para mantimento nas cidades e o guardem;
36 assim será o mantimento para provimento da terra, para os sete anos de fome, que haverá na terra do Egito; para que a terra não pereça de fome.
37 Esse parecer foi bom aos olhos de Faraó, e aos olhos de todos os seus servos.
38 Perguntou, pois, Faraó a seus servos: Poderíamos achar um homem como este, em quem haja o
espírito de Deus?
39 Depois disse Faraó a José: Porquanto Deus te fez saber tudo isto, ninguém há tão entendido e sábio como tu.
40 Tu estarás sobre a minha casa, e por tua voz se governará todo o meu povo; somente no trono eu serei maior que tu.
41 Disse mais Faraó a José: Vê, eu te hei posto sobre toda a terra do Egito.
42 E Faraó tirou da mão o seu anel-sinete e pô-lo na mão de José, vestiu-o de traje de linho fino, e lhe pôs ao pescoço um colar de ouro.
43 Ademais, fê-lo subir ao seu segundo carro, e clamavam diante dele: Ajoelhai-vos. Assim Faraó o constituiu sobre toda a terra do Egito.
44 Ainda disse Faraó a José: Eu sou Faraó; sem ti, pois, ninguém levantará a mão ou o pé em toda a terra do Egito.
45 Faraó chamou a José Zafnate-Paneã, e deu-lhe por mulher Asenate, filha de Potífera, sacerdote de Om. Depois saiu José por toda a terra do Egito.
46 Ora, José era da idade de trinta anos, quando se apresentou a Faraó, rei do Egito. E saiu José da presença de Faraó e passou por toda a terra do Egito.
47 Durante os sete anos de fartura a terra produziu a mancheias;
48 e José ajuntou todo o mantimento dos sete anos, que houve na terra do Egito, e o guardou nas cidades; o mantimento do campo que estava ao redor de cada cidade, guardou-o dentro da mesma.
49 Assim José ajuntou muitíssimo trigo, como a areia do mar, até que cessou de contar; porque não se podia mais contá-lo.
50 Antes que viesse o ano da fome, nasceram a José dois filhos, que lhe deu Asenate, filha de Potífera, sacerdote de Om.
51 E chamou José ao primogênito Manassés; porque disse: Deus me fez esquecer de todo o meu trabalho, e de toda a casa de meu pai.
52 Ao segundo chamou Efraim; porque disse: Deus me fez crescer na terra da minha aflição.
53 Acabaram-se, então, os sete anos de fartura que houve na terra do Egito;
54 e começaram a vir os sete anos de fome, como José tinha dito; e havia fome em todas as terras; porém, em toda a terra do Egito havia pão.
55 Depois toda a terra do Egito teve fome, e o povo clamou a Faraó por pão; e Faraó disse a todos os egípcios: Ide a José; o que ele vos disser, fazei.
56 De modo que, havendo fome sobre toda a terra, abriu José todos os depósitos, e vendia aos egípcios; porque a fome prevaleceu na terra do Egito.
57 Também de todas as terras vinham ao Egito, para comprarem de José; porquanto a fome prevaleceu em todas as terras.
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José amarga mais dois anos na cadeia
Dá para imaginar?
José continuou ainda por mais dois anos na prisão, depois que o copeiro e o padeiro chefe de Faraó haviam saído.
Dois anos dentro de uma cadeia é muito tempo, qualquer um teria desistido da vida neste momento.
E você ainda reclama que as coisas em sua vida demoram a acontecer?
Más Deus tinha preparado à hora certa para que José fosse exaltado e recompensado por tudo que havia passado.
Um dia o rei do Egito teve um sonho bizarro e perturbador.
Os sonhos tinham grande importância naquela cultura, tanto que alguns livros egípcios mais importantes são voltados para este tema.
Grandes templos foram dedicados para este aspecto da vida. Líderes religiosos e homens sábios gastaram suas vidas interpretando sonhos.
Talvez isto explique porque Deus escolheu este meio para mexer com o Faraó.
Pois bem, enquanto dormia, O Faraó sonhou que estava de pé na beira do rio Nilo de onde via sete vacas gordas, depois sete vacas magras. Os sonhos se repetiram novamente, só que em vez de vacas, agora eram espigas.
Quando o rei acordou, percebeu que tinha sido um sonho.
Como de costume, ele chamou à sua presença todos os magos e sábios, que havia no Egito, poi estava muito preocupado.
Magos e sábios eram comuns naquele tempo, estudiosos das ciências e artes, astrologia, interpretação de sonhos, profecias e artes mágicas.
Tendo contado a eles os seus sonhos, aguardou sua interpretação, mas em vão: nenhum deles podia interpretá-los.
Já que o Nilo, de onde subiram tanto as vacas magras como as gordas, era considerado pelos egípcios como a fonte de toda vida e fertilidade, esses magos ficaram perplexos quanto ao significado dos sonhos e não podiam pensar numa interpretação que fosse satisfatória para o rei.
Não possuíam um relacionamento íntimo com Deus como José a quem o Espírito de Deus revelaria o significado.
Lembram-se daquele copeiro ingrato? Pois é, ele servia Faraó enquanto isto acontecia, e lembrou-se de sua própria experiência no cárcere, quando José havia interpretado corretamente seu sonho.
Vendo a preocupação do Faraó e a incompetência dos magos e sábios, ele criou coragem e foi falar com o Rei;
_ Majestade, chegou à hora de confessar um erro que cometi.
_ Um dia o senhor ficou com raiva de mim e do chefe dos padeiros e nos mandou para a cadeia, na casa do capitão da guarda. Certa noite cada um de nós teve um sonho, e cada sonho queria dizer uma coisa.
_ Lá na cadeia estava com a gente um moço hebreu, que era escravo do capitão da guarda. Contamos a esse moço os nossos sonhos, e ele explicou tudinho o que queriam dizer.
_ E tudo deu certo, exatamente como ele havia falado. Eu voltei para o meu serviço, e o padeiro foi enforcado.
O faraó, sem outra esperança, manda então chamar este tal de José.
Este acontecimento ilustra muito bem o que está escrito em Romanos 8:28. Você se lembra?
Não? Então vai lá, em sua Bíblia e veja que coisa maravilhosa Deus tem para você.
Já leu?
Agora raciocine comigo; Se o copeiro tivesse se lembrado de José da primeira vez, os planos de Deus teriam sido frustrados.
Não há dúvidas de que José tenha ficado triste e amargurado por ter sido esquecido por dois anos.
Após este fato, ele deve ter se alegrado muito pela sabedoria de Deus.
Se você é um daqueles impacientes, que esperam que as coisas aconteçam instantaneamente, aprenda a confiar mais em Deus, em toda e qualquer situação.
Agora volte a Bíblia e leia “I Tessalonicenses 5:18”.
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José interpreta os sonhos do Faraó.José já estava com trinta anos e não esperava que a situação mudasse. Mas mudou, e muito.
Um dia José estava deitado em sua cela, descansando um pouco depois do almoço, quando ouviu uma barulheira no corredor.
Instantes depois o carcereiro estava na porta de sua cela, e com ele dois guardas do Faraó.
_ José! José! Levanta rapaz! O Faraó quer te ver!
_ O Faraó quer me ver? Que brincadeira é essa?
_ É verdade, José! Parece que ele teve uns sonhos estranhos aí, e nem os maiores sábios do Egito conseguem interpretar a coisa.
_ Estranho... E como é que ele ficou sabendo que eu interpreto sonhos?
A esta altura, José nem se lembrava mais do copeiro.
_ O copeiro se lembrou de você. Ele contou para o rei como você interpretou direitinho os sonhos aqui na prisão.
_ Maravilha! E quando o Faraó deseja que eu vá até ele?
_ Agora mesmo!
_ AGORA? Deixe-me então trocar de roupa, tomar um banho e fazer a barba, não quero me apresentar diante do rei desta forma.
Pinturas em paredes egípcias demonstram que os egípcios ao contrário dos Hebreus tinham o costume de se barbear e raspar a cabeça.
José que não era bobo queria estar bem apresentável diante do rei.
_ Está bem José, más não demore muito, o Faraó está insuportável por causa destes sonhos.
_ Tá bom, tá bom! Aguarde só mais um pouco...
No palácio, o Faraó já estava impaciente, andando de um lado para o outro.
_ Enfim, chegaram! Por que a demora? Eu não falei que era assunto urgente?
_ Falou, Faraó, falou sim. E fomos correndo buscar o hebreu na prisão e aqui está ele.
_ Hum… Então é você o hebreu interpretador de sonhos?
_ Hum… Então é você o hebreu interpretador de sonhos?
_ Às suas ordens, alteza.
_ Eu tive um sonho que ninguém conseguiu explicar. Ouvi dizer que você é capaz de explicar sonhos.
_ Bom, isso não depende de mim.
_ Como?
_ Depende de Deus, pois é Ele quem vai dar uma resposta para o bem do senhor, ó rei.
No tempo determinado por Deus, após anos de escravidão, José é colocado diante do Faraó. Ele é um crente maduro, estando acima da bajulação ou do engano de confiar em si próprio.
Ele dá todo o crédito e glória a Deus. Humildade e confiança no poder de Deus é uma marca que distingui seus servos.
_ Ok, ok, que seja, então vamos logo ao sonho.
_ Sou todo ouvidos ó majestade;
_ Preste atenção rapaz; meu sonho é muito esquisito. Eu estava em pé às margens do Nilo e vi subir do rio sete vacas gordas e saudáveis. Elas vieram e ficaram pastando entre os juncos. E então subiram do rio outras sete vacas. Mas estas eram magras e feias. Essas vacas horrendas e ossudas vieram e devoraram as sete vacas gordas. Engoliram de uma vez só. Mas depois de comer continuaram magras e horríveis do mesmo jeito. Acordei assustado, mas me dei conta que era só um sonho e voltei a dormir. E sonhei com um pé de trigo do qual brotavam sete espigas cheias e boas. Depois delas, brotaram sete espigas secas, mirradas e queimadas. E as espigas secas comeram as boas.
_ Hum…
_ Contei os sonhos aos incompetentes magos do Egito e não houve quem os interpretasse. E você, hebreu, o que me diz?
_ Alteza, isso é coisa muito séria! Os dois sonhos são uma coisa só, percebe? As sete vacas gordas e as sete espigas boas são sete anos, e as sete vacas magras e as sete espigas secas são outros sete anos. O Egito viverá sete anos de fartura. Vai ter comida pra todo mundo, uma festa. Mas depois desses sete anos teremos sete anos de fome, mas uma fome que nunca se viu na terra. Se o sonho foi duplicado, então é porque isso vai acontecer logo, os sete anos de fartura já estão começando.
_ Hum… Faz sentido, hebreu. Sete anos de fartura, sete anos de fome. Os próximos sete anos serão uma beleza, mas espero não estar por aqui quando vier a fome.
_ Vossa Alteza me permite um comentário?
José tinha vivido suficiente tempo em Egito e tinha se relacionado o suficiente com os altos funcionários para conhecer bem as fórmulas de falar usuais na presença do rei.
_ Pode falar, o que é?
_ Eu se fosse Vossa Alteza nomearia alguém para ajudá-lo a administrar o Egito. Essa pessoa coordenaria a provisão de mantimentos durante os sete anos de fartura, armazenando parte das colheitas, para quando vierem os sete anos de fome. Para essa tarefa o senhor vai precisar de um homem de confiança, que tenha demonstrado capacidade de liderança e administração...
O conselho de José agradou ao rei e aos seus funcionários.
_ Sua idéia é muita boa, hebreu. Excelente, para falar a verdade. Você é um cara inteligente, vai longe. É José o seu nome, não?
_ Sim.
_ Muito bem, José, muito bem. Agora só preciso pensar. Quem é que eu vou nomear para esse cargo tão importante…
O Faraó pensou, pensou, e chegou a uma conclusão...
Que veremos só na próxima postagem ...
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De prisioneiro a Governador
O Faraó pensou, pensou, chegou a uma conclusão e chamou seus conselheiros.
_ E então? A idéia do hebreu é boa. Acho que não há ninguém melhor que ele para exercer esse cargo. E vocês, o que acham?
_ O que achardes, Majestade.
_ Como quiseres, Alteza.
_ Sua opinião é a verdade, ó Soberano.
Após ouvir a opinião de seus conselheiros...
_ José!
_ S-Sim, Alteza…
_Venha cá! Não poderíamos achar ninguém melhor para dirigir o país do que você, um homem em quem está o Espírito de Deus.
Disse mais o faraó:
_ Deus lhe mostrou tudo isso, e assim está claro que não há ninguém que tenha mais capacidade e sabedoria do que você.
E assim José ganhou o maior dos poderes no Egito, abaixo apenas do Faraó.
O soberano entregou seu anel sinete a José, de forma que a assinatura dele valesse tanto quanto a do Faraó.
O anel de selar que ele deu a José evidentemente levava uma pedra na forma de um escaravelho, com o nome do rei gravado nela, e se usava para pôr o selo real aos documentos.
Deu ainda a ele um colar de ouro e roupas de linho fino.
Como se não bastasse, desfilou junto com o hebreu em carro aberto pelo Egito reservado para a maior autoridade do Egito depois do rei e mandou que os seus homens fossem na frente dele, gritando: "Abram caminho, para passar José o governador do Egito”
Esta declaração é apropriada para o tempo dos hicsos, que introduziram os carros e os cavalos no Egito.
Não sabem quem foram os hicsos? Falarei então na próxima postagem.
Depois da carreata, ambos voltaram ao palácio.
_ José – Disse o faraó - agora só preciso trocar esse seu nome hebreu para algo mais egípcio para que você não se pareça tão estrangeiro ao povo.
O rei pôs em José o nome de Zafenate Panéia seu significado é: "O Deus fala para que ele viva".
E lhe deu como esposa Asenate, filha de Potífera, que era sacerdote da cidade de Heliópolis.
Indubitavelmente o Faraó procurou aumentar a honra de José e sua reputação perante o povo, mediante esse casamento.
O casamento de José com uma mulher egípcia não parece ter debilitado sua lealdade ao Deus de seus pais.
Os filhos que terá com esta egípcia, serão educados na religião hebréia, e serão convertidos em cabeça de duas tribos de Israel.
A grande lealdade de José a Deus pode mesmo ter sido o meio de converter a sua esposa egípcia.
E assim, José foi posto como governador de todo o Egito.
Esta é uma das mais extraordinárias mudanças vista na história. E que mudança tinha efetuado Deus na vida de José!
Suas algemas se transformaram em correntes de ouro, os trapos do preso em linho finíssimo, sua cela numa carroça, e sua cadeia num palácio, o escravo de Potifar havia se transformado em governador.
A humildade vem antes da honra; a servidão e o sofrimento foram os caminhos para a autoridade.
Como foi bem recompensado o fiel servo de Deus por sua lealdade e paciência!
José tinha trinta anos quando entrou para o serviço do rei. Ele saiu da presença do rei e viajou por todo o Egito.
Durante os sete anos de fartura a terra produziu cereais em grande quantidade.
E José andou por todo o Egito administrando o armazenamento de alimento para os sete anos de fome.
Ele tinha lá seus controles de quanto armazenava, mas a fartura era tanta que ele desistiu de contar depois de um tempo.
E antes que viesse a fome, José teve dois filhos, Manassés (que significa aquele que faz esquecer, porque José estava esquecendo de todo o sofrimento e do desgosto que tivera com os irmãos) e Efraim (frutífero, porque estava frutificando na terra em que tanto havia sofrido).
Ambos receberam nomes que testificavam da fidelidade dele para com Deus.
Estes dois jovens foram mais tarde reivindicados por Jacó e se tornaram pais de duas tribos de Israel.
José era um homem consagrado que viu a mão de Deus em todas as áreas de sua vida.
Foi então se acabaram os sete anos de fartura e começou a terrível fome.
Quando o povo foi reclamar com o Faraó, ele ordenou que fossem procurar o governador.
José abriu os celeiros e vendeu o alimento aos egípcios.
E não só a eles, porque havia tanta comida armazenada que gente de todo canto vinha ao Egito comprar o que comer.
E de todos os países vinha gente ao Egito para comprar cereais de José, pois no mundo inteiro havia uma grande falta de alimentos.
Aliás, vieram uns caras de Canaã também, vocês já devem até desconfiar quais são.
Mas isso fica para o próximo capítulo ...
O Faraó pensou, pensou, chegou a uma conclusão e chamou seus conselheiros.
_ E então? A idéia do hebreu é boa. Acho que não há ninguém melhor que ele para exercer esse cargo. E vocês, o que acham?
_ O que achardes, Majestade.
_ Como quiseres, Alteza.
_ Sua opinião é a verdade, ó Soberano.
Após ouvir a opinião de seus conselheiros...
_ José!
_ S-Sim, Alteza…
_Venha cá! Não poderíamos achar ninguém melhor para dirigir o país do que você, um homem em quem está o Espírito de Deus.
Disse mais o faraó:
_ Deus lhe mostrou tudo isso, e assim está claro que não há ninguém que tenha mais capacidade e sabedoria do que você.
E assim José ganhou o maior dos poderes no Egito, abaixo apenas do Faraó.
O soberano entregou seu anel sinete a José, de forma que a assinatura dele valesse tanto quanto a do Faraó.
O anel de selar que ele deu a José evidentemente levava uma pedra na forma de um escaravelho, com o nome do rei gravado nela, e se usava para pôr o selo real aos documentos.
Deu ainda a ele um colar de ouro e roupas de linho fino.
Como se não bastasse, desfilou junto com o hebreu em carro aberto pelo Egito reservado para a maior autoridade do Egito depois do rei e mandou que os seus homens fossem na frente dele, gritando: "Abram caminho, para passar José o governador do Egito”
Esta declaração é apropriada para o tempo dos hicsos, que introduziram os carros e os cavalos no Egito.
Não sabem quem foram os hicsos? Falarei então na próxima postagem.
Depois da carreata, ambos voltaram ao palácio.
_ José – Disse o faraó - agora só preciso trocar esse seu nome hebreu para algo mais egípcio para que você não se pareça tão estrangeiro ao povo.
O rei pôs em José o nome de Zafenate Panéia seu significado é: "O Deus fala para que ele viva".
E lhe deu como esposa Asenate, filha de Potífera, que era sacerdote da cidade de Heliópolis.
Indubitavelmente o Faraó procurou aumentar a honra de José e sua reputação perante o povo, mediante esse casamento.
O casamento de José com uma mulher egípcia não parece ter debilitado sua lealdade ao Deus de seus pais.
Os filhos que terá com esta egípcia, serão educados na religião hebréia, e serão convertidos em cabeça de duas tribos de Israel.
A grande lealdade de José a Deus pode mesmo ter sido o meio de converter a sua esposa egípcia.
E assim, José foi posto como governador de todo o Egito.
Esta é uma das mais extraordinárias mudanças vista na história. E que mudança tinha efetuado Deus na vida de José!
Suas algemas se transformaram em correntes de ouro, os trapos do preso em linho finíssimo, sua cela numa carroça, e sua cadeia num palácio, o escravo de Potifar havia se transformado em governador.
A humildade vem antes da honra; a servidão e o sofrimento foram os caminhos para a autoridade.
Como foi bem recompensado o fiel servo de Deus por sua lealdade e paciência!
José tinha trinta anos quando entrou para o serviço do rei. Ele saiu da presença do rei e viajou por todo o Egito.
Durante os sete anos de fartura a terra produziu cereais em grande quantidade.
E José andou por todo o Egito administrando o armazenamento de alimento para os sete anos de fome.
Ele tinha lá seus controles de quanto armazenava, mas a fartura era tanta que ele desistiu de contar depois de um tempo.
E antes que viesse a fome, José teve dois filhos, Manassés (que significa aquele que faz esquecer, porque José estava esquecendo de todo o sofrimento e do desgosto que tivera com os irmãos) e Efraim (frutífero, porque estava frutificando na terra em que tanto havia sofrido).
Ambos receberam nomes que testificavam da fidelidade dele para com Deus.
Estes dois jovens foram mais tarde reivindicados por Jacó e se tornaram pais de duas tribos de Israel.
José era um homem consagrado que viu a mão de Deus em todas as áreas de sua vida.
Foi então se acabaram os sete anos de fartura e começou a terrível fome.
Quando o povo foi reclamar com o Faraó, ele ordenou que fossem procurar o governador.
José abriu os celeiros e vendeu o alimento aos egípcios.
E não só a eles, porque havia tanta comida armazenada que gente de todo canto vinha ao Egito comprar o que comer.
E de todos os países vinha gente ao Egito para comprar cereais de José, pois no mundo inteiro havia uma grande falta de alimentos.
Aliás, vieram uns caras de Canaã também, vocês já devem até desconfiar quais são.
Mas isso fica para o próximo capítulo ...
Fontes deste Estudo Biblico :
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Toda Honra e Toda Glória ao Senhor,
Nosso Deus!!!
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