Josué Capítulo X

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06 - josué Capítulo : 10


1 Quando Adoni-Zedeque, rei de Jerusalém, ouviu que josué tomara a Ai, e a destruíra totalmente (pois este fizera a Ai e ao seu rei como tinha feito a Jericó e ao seu rei), e que os moradores de Gibeão tinham feito paz com os israelitas, e estavam no meio deles,

2 temeu muito, pois Gibeão era uma cidade grande como uma das cidades reais, e era ainda maior do que Ai, e todos os seus homens eram valorosos.

3 Pelo que Adoni-Zedeque, rei de Jerusalém, enviou mensageiros a Hoão, rei de Hebrom, a Pirã, rei
de Jarmute, a Jafia, rei de Laquis, e a Debir, rei de Eglom, para lhes dizer:

4 Subi a mim, e ajudai-me; firamos a Gibeão, porquanto fez paz com josué e com os filhos de Israel.

5 Então se ajuntaram, e subiram cinco reis dos amorreus, o rei de Jerusalém, o rei de Hebrom, o rei de Jarmute, o rei de Laquis, o rei de Eglom, eles e todos os seus exércitos, e sitiaram a Gibeão e pelejaram contra ela.

6 Enviaram, pois, os homens de Gibeão a josué, ao arraial em Gilgal, a dizer-lhe: Não retires de teus servos a tua mão; sobe apressadamente a nós, e livra-nos, e ajuda-nos, porquanto se ajuntaram contra nós todos os reis dos amorreus, que habitam na região montanhosa.

7 josué, pois, subiu de Gilgal com toda a gente de guerra e todos os homens valorosos.

8 E o Senhor disse a josué: Não os temas, porque os entreguei na tua mão; nenhum deles te poderá resistir.

9 E josué deu de repente sobre eles, tendo marchado a noite toda, subindo de Gilgal;

10 e o Senhor os pôs em desordem diante de Israel, que os desbaratou com grande matança em Gibeão, e os perseguiu pelo caminho que sobe a Bete-Horom, ferindo-os até Azeca e Maqueda.

11 Pois, quando eles iam fugindo de diante de Israel, à descida de Bete-Horom, o Senhor lançou sobre eles, do céu, grandes pedras até Azeca, e eles morreram; e foram mais os que morreram das pedras da saraiva do que os que os filhos de Israel mataram à espada.

12 Então josué falou ao Senhor, no dia em que o Senhor entregou os amorreus na mão dos filhos de Israel, e disse na presença de Israel: Sol, detém-se sobre Gibeão, e tu, lua, sobre o vale de Aijalom.

13 E o sol se deteve, e a lua parou, até que o povo se vingou de seus inimigos. Não está isto escrito
no livro de Jasar? O sol, pois, se deteve no meio do céu, e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro.

14 E não houve dia semelhante a esse, nem antes nem depois dele, atendendo o Senhor assim à voz dum homem; pois o Senhor pelejava por Israel.

15 Depois voltou josué, e todo o Israel com ele, ao arraial em Gilgal.

16 Aqueles cinco reis, porém, fugiram e se esconderam na caverna que há em Maqueda.

17 E isto foi anunciado a josué nestas palavras: Acharam-se os cinco reis escondidos na caverna em Maqueda.

18 Disse, pois, josué: Arrastai grandes pedras para a boca da caverna, e junto a ela ponde homens que os guardem.

19 Vós, porém, não vos detenhais; persegui os vossos inimigos, matando os que vão ficando atrás; não os deixeis entrar nas suas cidades, porque o Senhor vosso Deus já vo-los entregou nas mãos.

20 Quando josué e os filhos de Israel acabaram de os ferir com mui grande matança, até serem eles
exterminados, e os que ficaram deles se retiraram às cidades fortificadas,

21 todo o povo voltou em paz a josué, ao arraial em Maqueda. Não havia ninguém que movesse a sua língua contra os filhos de Israel.

22 Depois disse josué: Abri a boca da caverna, e trazei-me para fora aqueles cinco reis.

23 Fizeram, pois, assim, e trouxeram-lhe aqueles cinco reis para fora da caverna: o rei de Jerusalém, o rei de Hebrom, o rei de Jarmute, o rei de Laquis, e o rei de Eglom.

24 Quando os trouxeram a josué, este chamou todos os homens de Israel, e disse aos comandantes dos homens de guerra que o haviam acompanhado: Chegai-vos, ponde os pés sobre os pescoços destes reis. E eles se chegaram e puseram os pés sobre os pescoços deles.

25 Então josué lhes disse: Não temais, nem vos atemorizeis; esforçai-vos e tende bom ânimo, porque assim fará o Senhor a todos os vossos inimigos, contra os quais haveis de pelejar.

26 Depois disto josué os feriu, e os matou, e os pendurou em cinco madeiros, onde ficaram pendurados até a tarde.

27 Ao pôr do sol, por ordem de josué, tiraram-nos dos madeiros, lançaram-nos na caverna em que se haviam escondido, e puseram à boca da mesma grandes pedras, que ainda ali estão até o dia de hoje.

28 Naquele mesmo dia josué tomou a Maqueda, e feriu-a a fio de espada, bem como a seu rei; totalmente os destruiu com todos os que nela havia, sem deixar ali nem sequer um. Fez, pois, ao rei de Maqueda como fizera ao rei de Jericó.

29 De Maqueda, josué, e todo o Israel com ele, passou a Libna, e pelejou contra ela.

30 E a esta também, e a seu rei, o Senhor entregou na mão de Israel, que a feriu a fio de espada com todos os que nela havia, sem deixar ali nem sequer um. Fez, pois, ao seu rei como fizera ao rei de Jericó.

31 De Libna, josué, e todo o Israel com ele, passou a Laquis, e a sitiou, e pelejou contra ela.

32 O Senhor entregou também a Laquis na mão de Israel, que a tomou no segundo dia, e a feriu a fio de espada com todos os que nela havia, conforme tudo o que fizera a Libna.

33 Então Horão, rei de Gezer, subiu para ajudar a Laquis; porém josué o feriu, a ele e ao seu povo, até não lhe deixar nem sequer um.

34 De Laquis, josué, e todo o Israel com ele, passou a Eglom, e a sitiaram, e pelejaram contra ela,

35 e no mesmo dia a tomaram, ferindo-a a fio de espada; destruiu totalmente nesse mesmo dia todos os que nela estavam, conforme tudo o que fizera a Laquis.

36 De Eglom, josué, e todo o Israel com ele, subiu a Hebrom; pelejaram contra ela,

37 tomaram-na, e a feriram ao fio da espada, bem como ao seu rei, e a todas as suas cidades, com todos os que nelas havia. A ninguém deixou com vida, mas, conforme tudo o que fizera a Eglom, a destruiu totalmente, com todos os que nela havia.

38 Então josué, e todo o Israel com ele, voltou a Debir, pelejou contra ela,

39 e a tomou com o seu rei e com todas as suas cidades; feriu-as a fio de espada, e a todos os que nelas havia destruiu totalmente, não deixando nem sequer um. Como fizera a Hebrom, e como fizera também a Libna e ao seu rei, assim fez a Debir e ao seu rei.

40 Assim feriu josué toda aquela terra, a região montanhosa, o Negebe, a baixada, e as faldas das montanhas, e a todos os seus reis. Não deixou nem sequer um; mas a tudo o que tinha fôlego destruiu totalmente, como ordenara o Senhor, o Deus de Israel:

41 Assim josué os feriu desde Cades-Barnéia até Gaza, como também toda a terra de Gósem, até Gibeão.

42 E de uma só vez tomou josué todos esses reis e a sua terra, porquanto o Senhor, o Deus de Israel, pelejava por Israel.

43 Então josué, e todo o Israel com ele, voltou ao arraial em Gilgal.

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A derrota dos cinco reis Amorreus!

Jerusalém, a cidade, que hoje é sagrada para as três grandes religiões monoteístas, sempre foi disputadíssima, e isso desde os tempos de Josué.

Esta é a primeira vez que aparece o nome de Jerusalém no Antigo Testamento.

Nesse tempo, Jerusalém era habitada pelos jebuseus, um dos grupos descendentes de Amom, os amorreus, e governada por um tal Adoni-Zedeque.

Chegaram aos ouvidos desse rei as notícias sobre o que acontecera às cidades de Jericó e Ai.

Porém o que mais o impressionou, foi saber do acordo de paz selado entre israelitas e gibeonitas.

Ora, Gibeão era uma das cidades mais importantes da região, maior ainda que a desaparecida Ai.

Os gibeonitas tinham a fama de serem guerreiros muito corajosos, portanto era de se estranhar que houvessem se entregado assim a Israel, como cãezinhos dóceis lambendo a mão do dono.

Adoni-Zedeque resolveu que era melhor juntar forças e se precaver, então enviou a Hoão, Pirã, Jafia e Debir (reis de Hebrom, Jarmute, Laquis e Eglom, respectivamente) a seguinte mensagem:

_ Venham me ajudar a atacar Gibeão porque o povo de lá fez um acordo de paz com Josué e com o povo de Israel.

E esses cinco reis amorreus de Jerusalém, ajuntaram-se com todos os seus exércitos e cercaram e atacaram a cidade de Gibeão.

Os gibeonitas, desesperados, mandaram uma mensagem a Josué, que havia voltado a Gilgal com todo o povo para traçarem novas estratégias de guerra.

A mensagem era mais ou menos assim:

_ Não abandone a gente! Venha depressa nos ajudar e salvar! Todos os reis amorreus que moram nas montanhas se ajuntaram contra nós!

A maneira em que recorreram a seus aliados em procura de ajuda em momentos de apuro, pode ilustrar como podemos procurar ajuda em Deus quando nos vemos em perigo ao sermos perseguidos por inimigos espirituais.

Embora nos sintamos indignos da ajuda divina por nossos pecados, podemos estar seguros de que nenhuma súplica sincera ficará sem resposta.

Josué imediatamente foi consultar ao SENHOR:

_ Senhor meu Deus, o que devemos fazer?

_ Não fique com medo desses reis, pois eu já lhe dei a vitória. Nenhum deles será capaz de resistir.

Josué era homem de ação e a tarefa a realizar-se exigia ação imediata.

Confiante depois do apoio dado por Deus, Josué saiu de Gilgal com seus soldados, marchou acelerado a noite toda e atacou os amorreus de surpresa, antes que o inimigo tivesse tido tempo de preparar-se para a batalha.

Os israelitas chegaram de repente, fazendo muito barulho, e os amorreus se assustaram.

Saíram correndo em desordem e foram perseguidos.

E, enquanto eles fugiam dos israelitas, correndo na descida de Bete-Horom até Azeca, o SENHOR mandou uma chuva de granizo gigante que matou mais amorreus do que os israelitas conseguiriam matar.

Conservam-se registros de várias tormentas no Oriente, nos quais se afirma que se encontraram pedras de granizo que pesavam de 200 a 300 G.

Deus tem em sua reserva os "tesouros de granizo" para usá-los no dia da batalha final (Apoc. 16: 21).

A derrota dos cinco reis foi um cumprimento dessa promessa, e é um exemplo de como teria sido a conquista do Canaã se os israelitas sempre tivessem estado dispostos a proceder de acordo com os planos de Deus.
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O DIA EM QUE O SOL PAROU

Havia muitos inimigos a liquidar ainda, no entanto, e já era meio-dia.

Lembrem-se de que na época não havia fuzis com mira laser e visão noturna nem binóculos com infravermelho.

Josué mostrava-se frustrado ante a perspectiva de ter que interromper a batalha com a chegada da noite, e retomá-la apenas na manhã seguinte.

No dia em que o SENHOR deu a vitória aos israelitas na luta contra os amorreus, Josué foi falar com Deus.

Logo em seguida, na presença dos israelitas, disse:

_ Sol, fique parado sobre Gibeão! Lua, pare sobre o vale de Aijalom!"

E o inacreditável aconteceu: o sol ficou parado no meio do céu, e a lua sobre o vale de Aijalom.

Pera aí... Você pode estar se perguntando... O sol parou? Como isso pode ter acontecido?

Não. Não foi o sol que parou...

Para os antigos, a terra não girava em torno do sol, para eles a terra era achatada, eles sequer imaginavam que houvesse o movimento de rotação ou translação.

A Bíblia fala de uma perspectiva humana, ou seja, para o escritor de Josué, o sol, de fato parou.

Quando Moisés escreveu o relato, colocou as palavras do nosso ponto de vista, para que os leitores pudessem entender melhor.

Hoje também, falamos que o sol nasce e se põe, ou que o sol não nasceu hoje, são expressões que usamos normalmente, mas sabemos que o sol nunca se põe, e não nasce e morre, mas sim a terra é que gira em torno do sol.

Imagine bem se o escritor escrevesse: ENTÃO ORDENOU JOSUÉ E O MOVIMENTO DE TRASLAÇÃO DA TERRA SOFREU UMA PARADA REPENTINA E A TERRA CESSOU SEU GIRO EM REDOR DO SOL.

Meu amigo, o livro de Josué nem chegaria até nós, seria queimado pelos judeus ortodoxos, pois, para eles, seria coisa de bruxo ou do demônio.

A Bíblia, e isso é muito importante compreender, fala em linguagem antropomórfica, ou seja, de uma perspectiva humana.

Ela não trata de fatos sob o ponto de vista científico, senão, ninguém entenderia na época.

È importante ressaltar também, que Josué não mandou, mas sim OROU, e simplesmente o milagre aconteceu.

Josué, através da oração, alcançou o que pediu a Deus, que o sol parasse.
Portanto, não foi Josué quem mandou o sol parar, mas sim Deus, como resposta do que Josué pedira.



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Um dia de grandes vitórias!


Depois disso Josué e o seu exército voltaram ao acampamento de Gilgal.

A batalha já estava quase terminando quando os israelitas perceberam que os cinco reis amorreus haviam sumido.

Os cinco reis escaparam e se esconderam na caverna de Maquedá, mas foram descobertos.

E Josué ficou sabendo que estavam escondidos lá.

Então Josué, deu a seguinte ordem:

_ Rolem umas pedras grandes para a entrada da caverna e continuem perseguindo os soldados amorreus. Depois a gente vê o que fazer com esses cinco aí.

A ordem foi cumprida, e os israelitas mataram quase todos os amorreus.

Os que conseguiram escapar se refugiaram dentro dos muros de suas cidades, tremendo de medo e bendizendo a sorte.

Então os soldados de Israel voltaram a Maquedá, onde Josué mandou que tirassem as pedras da boca da caverna.

Assim o fizeram, e levaram os cinco reis à presença do líder.

Josué ordenou que seus oficiais botassem os pés no pescoço dos reis e em seguida os degolou.

Este procedimento era costume no Oriente como pode se ver em certos monumentos assírios e egípcios.

Era símbolo de vitória completa. Para os israelitas era uma demonstração da completa sujeição a qual Deus reduziria a todos seus adversários

Os cadáveres foram pendurados em postes de madeira e ali ficaram até a noite, quando Josué instruiu seus homens para que pusessem os corpos dentro da mesma caverna, e cobrissem a entrada com pedras.

Ainda naquele mesmo dia, Josué matou todos os moradores e o rei de Maquedá, depois foi até Libna e fez o mesmo, foi em Laquis e os derrotou.

A cidade de Gezer não se encontrava na rota do Josué, mas seu rei Horam veio em defesa do Laquis. Josué brigou contra ele e o derrotou, mas não tomou sua cidade.

Evidentemente Horam tinha com o rei do Laquis um pacto de ajuda recíproca em caso de um ataque a qualquer das cidades.

Mais tarde Gezer foi designada como uma das cidades levíticas.

Josué e seu exército ainda derrotaram toda a população de Eglom, Hebrom e Debir.

Com isso concluiu boa parte da conquista de Canaã num só dia.

Toda a região que vai de Cades-Barnéia até Gaza e de Gosém até Gibeão era agora território israelita.

Por um tempo os israelitas ficaram sem mais perigo de ataques.

Foi um dia excepcional, pleno de grandes vitórias.



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Fontes deste Estudo Biblico :

O código da Bíblia.com  



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Toda Honra e Toda Glória ao Senhor,

 Nosso Deus!!! 





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