Josué Capítulo IX
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06 - josué Capítulo : 9
1 Depois sucedeu que, ouvindo isto todos os reis que estavam além do Jordão, na região montanhosa, na baixada e em toda a costa do grande mar, defronte do Líbano, os heteus, os amorreus, os cananeus, os perizeus, os heveus, e os jebuseus
2 se ajuntaram de comum acordo para pelejar contra josué e contra Israel.
3 Ora, os moradores de Gibeão, ouvindo o que josué fizera a Jericó e a Ai.
4 usaram de astúcia: foram e se fingiram embaixadores, tomando sacos velhos sobre os seus jumentos, e odres de vinho velhos, rotos e recosidos,
5 tendo nos seus pés sapatos velhos e remendados, e trajando roupas velhas; e todo o pão que traziam para o caminho era seco e bolorento.
6 E vieram a josué, ao arraial em Gilgal, e disseram a ele e aos homens de Israel: Somos vindos duma terra longínqua; fazei, pois, agora pacto conosco.
7 Responderam os homens de Israel a estes heveus: Bem pode ser que habiteis no meio de nós; como pois faremos pacto convosco?
8 Então eles disseram a josué: Nós somos teus servos. Ao que lhes perguntou josué: Quem sois vós? e donde vindes?
9 Responderam-lhe: Teus servos vieram duma terra mui distante, por causa do nome do Senhor teu Deus, porquanto ouvimos a sua fama, e tudo o que fez no Egito,
10 e tudo o que fez aos dois reis dos amorreus, que estavam além do Jordão, a Siom, rei de Hesbom, e a Ogue, rei de Basã, que estava em Astarote.
11 Pelo que nossos anciãos e todos os moradores da nossa terra nos falaram, dizendo: Tomai nas mãos provisão para o caminho, e ide-lhes ao encontro, e dizei-lhes: Nós somos vossos servos; fazei, pois, agora pacto conosco.
12 Este nosso pão tomamo-lo quente das nossas casas para nossa provisão, no dia em que saímos para vir ter convosco, e ei-lo aqui agora seco e bolorento;
13 estes odres, que enchemos de vinho, eram novos, e hei-los aqui já rotos; e esta nossa roupa e nossos sapatos já envelheceram em razão do mui longo caminho.
14 Então os homens de Israel tomaram da provisão deles, e não pediram conselho ao Senhor.
15 Assim josué fez paz com eles; também fez um pacto com eles, prometendo poupar-lhes a vida; e os príncipes da congregação lhes prestaram juramento.
16 Três dias depois de terem feito pacto com eles, ouviram que eram vizinhos e que moravam no meio deles.
17 Tendo partido os filhos de Israel, chegaram ao terceiro dia às cidades deles, que eram Gibeão, Cefira, Beerote e Quiriate-Jearir.
18 Mas os filhos de Israel não os mataram, porquanto os príncipes da congregação lhes haviam prestado juramento pelo Senhor, o Deus de Israel; pelo que toda a congregação murmurava contra os príncipes.
19 Mas os príncipes disseram a toda a congregação: Nós lhes prestamos juramento pelo Senhor, o Deus de Israel, e agora não lhes podemos tocar.
20 Isso cumpriremos para com eles, poupando-lhes a vida, para que não haja ira sobre nós, por causa do juramento que lhes fizemos.
21 Disseram, pois, os príncipes: Vivam. Assim se tornaram rachadores de lenha e tiradores de água para toda a congregação, como os príncipes lhes disseram.
22 Então josué os chamou, e lhes disse: Por que nos enganastes, dizendo: Mui longe de vós habitamos, morando vós no meio de nós?
23 Agora, pois, sois malditos, e dentre vós nunca deixará de haver servos, rachadores de lenha e tiradores de água para a casa do meu Deus.
24 Respondendo a josué, disseram: Porquanto foi anunciado aos teus servos que o Senhor teu Deus ordenou a Moisés, seu servo, que vos desse toda esta terra, e destruísse todos os seus moradores diante de vós, temíamos muito pelas nossas vidas por causa de vós, e fizemos isso.
25 E eis que agora estamos na tua mão; faze aquilo que te pareça bom e reto que se nos faça.
26 Assim pois ele lhes fez, e livrou-os das mãos dos filhos de Israel, de sorte que estes não os mataram.
27 Mas, naquele dia, josué os fez rachadores de lenha e tiradores de água para a congregação e para o altar do Senhor, no lugar que ele escolhesse, como ainda o são.
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O disfarce dos Gibeonitas
Como era de se esperar, a notícia da destruição de Ai espalhou mais ainda o terror por toda a Canaã.
Conhecedores da fama de Josué, os reis dos heteus, dos amorreus, dos cananeus, dos jebuseus, dos perizeus, dos heveus fizeram uma aliança para guerrearem juntos contra Israel.
Havia, no entanto, uma cidade chamada Gibeão, na terra dos heveus, cujos líderes decidiram adotar uma estratégia diferente.
Afinal, lutar contra os israelitas não parecia uma idéia muito boa.
A tomada de Ai tinha sido uma luta normal, com uma derrota na primeira batalha e uma boa estratégia na segunda, que foi vitoriosa.
Mas o que dizer sobre Jericó?
Como explicar aquele cerco que mais parecia um desfile de carnaval, e a queda das muralhas quando o povo gritou?
Tiveram então uma ideia para enganar ao povo de Israel...
Pegaram comida e carregaram os seus jumentos com sacos velhos e com odres rasgados e remendados, cheios de vinho. Calçaram sandálias velhas e emendadas e vestiram roupas bem gastas.
Montaram uma caravana e foram ao encontro dos israelitas levando ainda na bagagem, pão seco e bolorento...
Os israelitas estavam acampados em Gilgal, ainda comemorando conquista de Ai.
Celebravam, davam gritos de guerra, exibiam uns aos outros o que haviam saqueado da cidade.
Porém a festa foi interrompida pela chegada de uma caravana de homens maltrapilhos, trazendo jumentos cansados carregados de sacos velhos e odres de vinho remendados.
O povo se reuniu em volta do recém-chegados, olhando-os com curiosidade de cima a baixo...
_ Nós estamos chegando de um país que fica bem longe daqui.
_ E o que desejam em nosso acampamento?
_ Viemos aqui lhes propor um acordo de paz com a gente.
_ Hum... E se vocês forem um povo que mora aqui por perto?
Nesse momento de dúvida e incerteza deveriam ter procurado o Senhor.
Poderíamos evitar muitas quedas se consultássemos ao Senhor a respeito de todos nossos problemas, não confiando em nosso próprio entendimento.
_ Mas como é que podemos fazer um acordo de paz com vocês? Não podemos fazer acordo de paz com os povos dessa região!
Os israelitas tinham permissão de fazer a paz com as cidades longínquas, mas não com as sete nações cananeas que viviam perto deles.
Estas deviam ser totalmente destruídas, para que o Israel não se poluísse com sua falsa religião e seus baixos princípios morais.
_ Não somos daqui, podem confiar! Estamos inclusive prontos para sermos seus empregados!
_ Quem são vocês? De onde vêm? - perguntou Josué.
— Somos de um país muito longe daqui, vocês não conhecem. Viemos até aqui porque ouvimos falar do Deus de vocês, das coisas espantosas que ele fez no Egito.
_ Hum...
_ Acreditem, somos de muito longe mesmo.
_ Provem!
_ Olha esse pão seco e bolorento aqui, quando saímos de casa estava quentinho. Nossos odres, nossas roupas e sandálias, eram tudo novo, e agora vejam só o estado.
Os dirigentes hebreus pegaram estes suprimentos para tocar e provar eles mesmos a fim de chegar a uma decisão acertada.
Logo depois constatarem, tiveram confiança em sua própria avaliação.
Esta prova era diferente da que tinham confrontado quando pela primeira vez tentaram tomar a cidade de Hai, e como tal não reconheceram ao tentador em seu novo disfarce.
Satanás tem muitas artimanhas e emprega a que considera mais conveniente para enganar a sua vítima.
Em nenhum problema ou situação podemos estar seguros se empregarmos somente a sabedoria humana.
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A pegadinha dos Gibionitas
Os homens de Israel acreditaram na a história deles, porém não pediram conselho a Deus, o SENHOR.
Josué fez um acordo de paz com os gibeonitas, prometendo que não seriam mortos.
E os líderes do povo de Israel juraram que cumpririam a sua palavra.
Três dias depois, os israelitas chegaram à região em que habitavam os gibeonitas (a capital, Gibeão, e as cidades de Cefira, Beerote e Quiriate-Jearim).
E é claro, Josué ficou revoltado quando descobriu que os viajantes maltrapilhos com os quais havia feito o tal acordo eram na verdade habitantes de Canaã e, portanto futuros alvos dos ataques de Israel.
_ SEUS MENTIROSOS INCIRCUNCISOS! VOCÊS NÃO FALARAM QUE VINHAM DE MUITO LONGE???
_ Fizemos isso porque ficamos sabendo que o SENHOR, seu Deus, havia ordenado ao seu servo Moisés que entregasse toda esta terra aos israelitas. E também ordenou a vocês que, conforme fossem avançando, matassem todos os seus moradores. Fizemos isso porque ficamos com muito medo de vocês, medo de sermos mortos.
_ Hum... Agora o povo tá reclamando comigo e com os outros líderes, dizendo que somos molengas e burros por termos feito um acordo com vocês. Que que eu faço?
_ Agora estamos em suas mãos, faça de nós o que achar melhor.
_ Eu sei, eu sei! Mas que BURRADA A NOSSA! Agora por causa da nossa promessa temos de deixá-los viver; se não, Deus nos castigará.
Deus tinha proibido a seu povo que fizesse aliança com os habitantes da terra, mas a razão dessa ordem bem específica: que não se vissem tentados a seguir as abominações de seus habitantes.
Se qualquer desses povos pagãos, como Rahab, tivesse abandonado suas abominações e procurassem a misericórdia divina, Deus o teria aceitado de tão boa vontade como mais tarde aceitou aos habitantes de Nínive...
Mas em cada caso a decisão final deve ficar com Deus.
O é o único que verdadeiramente pode saber o que está no coração.
Não podia confiar tais decisões aos homens.
Pelo tanto, ordenou a total aniquilação das nações cananeus, mas isto não significava que não poderia haver exceções se as circunstâncias assim o indicavam.
Teria sido perigoso confiar ao povo a autoridade de fazer paz ainda com cidades isoladas, para que os cananeus não simulassem haver-se arrependido.
Tal engano poderia estender-se rapidamente, e muitos dos habitantes da região fingiriam arrependimento embora permanecessem tão idólatras de coração como sempre.
_ Então a sua decisão é que viveremos?
_ Olha, eu jurei por Deus então vou ter que manter meu juramento.
_ Viva! Viva!
_ Mas não se alegrem muito...
_ Hught...
_ Todos vocês gibeonitas vão ser nossos escravos.
_ Escravos?
_ Isso mesmo! Carregadores de água, rachadores de lenha, essas coisas.
_ Será que não dá para negociar?
_ NEGOCIAR? SAIAM DA MINHA FRENTE ANTES QUE EU RESOLVA QUEBRAR O JURAMENTO!
Os gibeonitas acharam prudente não discutirem com Josué, mesmo porque para quem ia sumir do mapa qualquer acordo era lucro.
Assim, em troca da própria vida, os gibeonitas passaram a ser escravos em Israel.
Triste fim para um povo cujo Deus não é o SENHOR!
Fim muito mais triste, no entanto, tiveram os outros povos que ficaram no caminho de Josué…
Fontes deste Estudo Biblico :
O código da Bíblia.com
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Toda Honra e Toda Glória ao Senhor,
Nosso Deus!!!
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